NUTRIÇÃO PERSONALIZADA - O FUTURO CHEGOU

A nutrição personalizada, baseada nos conhecimentos em nutrigenética e nutrigenômica, é hoje uma importante área de pesquisa, possibilitando uma atuação clínica muito mais centrada na pessoa. Nutrição e ingestão alimentar são fatores essenciais nas interações entre ambiente e genes para alcançar um estado saudável. A nutrição personalizada deve se basear no princípio de que alimentos ou nutrientes podem ser fatores de risco ou proteção para prevenção e tratamento de várias doenças, dependendo da predisposição genética do indivíduo (nutrigenética) e de sua capacidade de regular a expressão gênica (nutrigenômica).

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A implementação da nutrição personalizada depende de informações genéticas, condições médicas (histórico de doenças, intolerâncias ou alergias, etc.), questões ambientais (atividade física e padrões alimentares ) e variações culturais (por exemplo, preferências alimentares, religião e acessibilidade alimentar) que afetam o indivíduo. Abordagens nutricionais "ômicas" (por exemplo, transcriptômica, proteômica, metabolômica) ajudam a explicar como os alimento, nutrientes e genes interagem. Médicos e nutricionistas devem começar já a estudar pois o conhecimento está evoluindo rapidamente e os clientes estão demandando abordagens cada vez mais personalizadas.

Abordagens nutricionais ômicas

Abordagens nutricionais ômicas

As diferenças interindividuais na suscetibilidade à doença dependem não apenas da sequência de DNA (por exemplo, SNPs), mas também de fatores epigenéticos que afetam a expressão gênica, como metilação do DNA, modificações covalentes da histona, dobragem da cromatina e ações regulatórias do miRNA. Do ponto de vista epigenético, a identificação daqueles indivíduos que, em tenra idade, apresentam alterações nos perfis de metilação de genes específicos, pode ajudar a prever sua suscetibilidade ao desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Os avanços na nutrigenética e nutrigenômica podem permitir o monitoramento da manutenção da saúde e do progresso da doença. Ensino tudo neste CURSO ONLINE - GENÔMICA NUTRICIONAL

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Atividade física e sobrevivência de neurônios

Este ano a Science publicou mais um estudo mostrando que a prática de atividade física regular aumenta a expressão genética para proteínas responsáveis pela sobrevivência de neurônios e pela plasticidade das sinapses. Com isso, a capacidade de aprendizado e memória melhoram (Horowitz et al., 2020).

O estudo foi feito em camundongos e estes são alguns dos genes envolvidos neste processo (Horowitz et al., 2020).

O estudo foi feito em camundongos e estes são alguns dos genes envolvidos neste processo (Horowitz et al., 2020).

Após o exercício várias enzimas são liberadas pelo fígado e migram para o cérebro melhorando a cognição. Dentre as enzimas avaliadas no plasma destacam-se: GPI e Gpld1. A capacidade de reverter ou retardar os efeitos do envelhecimento no cérebro por meio de intervenções sistêmicas, como exercícios, pode ajudar a mitigar a vulnerabilidade a doenças neurodegenerativas relacionadas à idade.

No estudo, estas enzimas foram transferidas entre camundongos. Assim, os que exercitavam-se menos (como os idosos) tiveram exercícios similares. Os identificam um eixo fígado-cérebro pelo qual os fatores circulantes do sangue conferem os efeitos benéficos do exercício na velhice. A neurogênese adulta em humanos é relatada no hipocampo humano até a nona década de vida, com o declínio relacionado à idade exacerbado nos pacientes com doença de Alzheimer.

No contexto das doenças neurodegenerativas relacionadas à demência, o exercício está correlacionado com risco reduzido de declínio cognitivo em idosos, melhora a cognição em populações de risco para doença de Alzheimer, estando associado a melhores resultados neurocomportamentais. O exercício também atenua os prejuízos na aprendizagem e na memória, aumentando a abundância de BDNF no hipocampo.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

SIBO pode ser causa da síndrome das pernas inquietas

O supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO), que geralmente está associado à disbiose intestinal, pode ser mais predominante em pacientes com síndrome das pernas inquietas (SPI), de acordo com novos dados apresentados no SLEEP 2019. Todos os participantes do estudo tinham pernas inquietas e SIBO

O tratamento envolve o uso de probióticos e prebióticos, dieta antialergênica e antiinflamatória. Além disso, a deficiência de nutrientes precisa ser pesquisada, uma vez que carências como a de ferro, associam-se à maior incidência de pernas inquietas. Também recomenda-se muito contato com a natureza.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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