SIBO, ou supercrescimento bacteriano do intestino delgado, é uma condição comum que pode ser a causa raiz de muitos sintomas intestinais. O tratamento envolve uso de antibióticos, procinéticos, suplementos. Só que após o tratamento a condição pode voltar, tranzendo os desejados sintomas junto (gases, inchaço abdominal, constipação e/ou diarreia).
Para prevenir e tratar a SIBO é importante reconhecer os 5 principais fatores associados à doença:
Motilidade prejudicada
As bactérias são mais propensas a crescer se houver estagnação. Se algo paralisar os nervos, como uma toxina, a hiperglicemia ou o hipotireoidismo, os movimentos peristálticos ficarão mais lentos e as bactérias não seguirão em frente. O uso de procinéticos e o espaçamento das refeições é muito importante. O jejum ajuda o tratamento.
Problemas estruturais anatômicos
Cirurgias, lesões abdominais, aderências ou problemas anatômicos aumentam o risco de SIBO. Dependendo do problema anatômico pode haver necessidade de correção cirúrgica. Mas, na maioria dos casos, massagens são suficientes.
Estresse
O estresse interfere na produção de enzimas, diminui a capacidade do sistema imune em combater patógenos e evitar o crescimento excessivo, aumenta a permeabilidade intestinal, interfere na motilidade intestinal.
Ou seja, gerenciar o estresse, com meditação, terapia, yoga, atividade física, redução de carga de trabalho, aprimoramento das relações pessoais é muito importante para um bom funcionamento intestinal e prevenção da SIBO.
Doenças intestinais
Doenças inflamatórias intestinais, doença celíaca, diarreia do viajante são questões que aumentam o risco de SIBO e formação de biofilmes bacterianos (colônias de microorganismos difíceis de quebrar).
O diagnóstico e tratamento adequado de cada doença é importante. Pode envolver eliminação de glúten e outros alimentos antiinflamatórios e uso de suplementos que ajudam a reduzir biofilmes como N-acetilcisteína, ácido alfalipóico e ervas como cominho preto.
Baixa acidez estomacal ou baixa produção de enzimas e sais biliares
O ácido estomacal é uma das linhas de defesa contra o supercrescimento bacteriano. Pessoas que tomam antiácidos ou que estão envelhecendo e produzindo menos HCl possuem maior risco de SIBO. Assim como pessoas com baixa produção de enzimas pancreáticas e sais biliares. Neste caso, podemos suplementar enzimas e betaína HCl.
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