Yoga como segunda formação

Fiz minha primeira formação em yoga aos 30 anos, minha segunda após os 40. E hoje, nos cursos tenho colegas com mais de 50 ou 60 anos de idade. Acho isto ótimo e normal. Afinal, o mesmo acontece nas outras áreas. Ministrando aulas em cursos universitários de nutrição, saúde coletiva, educação física, dentre outras áreas sempre tive alunos entre 16 e 60 anos. Para os alunos mais velhos um novo curso é um recomeço, não de uma nova carreira, mas de uma nova vida, com novos objetivos e esperanças. No caso do Yoga, nada poderia ser mais normal do que alunos mais velhos. Afinal, grande parte dos praticantes possuem 40 anos ou mais.

São várias as razões para uma segunda formação nesta área. Alguns de meus alunos dizem desejar um treinamento para poder compartilhar o yoga com outras pessoas, outros dizem desejar uma vida mais flexível e com qualidade de vida. Outros dizem ter buscado o yoga como uma terapia para envelhecer com saúde e acabaram se apaixonando pela filosofia no processo.

O importante é que nunca é tarde demais. Pode-se fazer um curso de formação de yoga aos 18 anos, assim como em qualquer outra fase da vida. Yoga não é uma atividade física que faremos hoje mas para o resto da vida. Por isto, podemos ir com calma sempre. Afinal, yoga não é sobre o que acontece por fora e sim sobre o que acontece por dentro.

Opções de pagamento:

- Em euros

a vista: 1x € 550.00

12 x € 70 (Total: 840.00 euros)

- Em reais

12 x R$ 250,00 (Total: 3.000,00 reais)

a vista: 1x R$ 1.999,00

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

A dieta moderna, ultra-processada, é uma das principais causas das doenças

A modernidade é uma maravilha, temos água encanada, banheiros, elevadores, internet, métodos fantásticos para diagnosticar e tratar doenças de forma cada vez mais eficiente. Ao mesmo tempo a modernidade veio acompanhada de mais correria, poluição, sedentarismo, acidentes automobilísticos e acesso ilimitado a alimentos ruins, ultra processados.

A má alimentação preocupa pois reduz a qualidade de vida. Grande parte das doenças e incapacidades está ligada à má alimentação. A indústria farmacêutica nos ajuda a lidar com a  dor nos fornecendo drogas que aliviam, mas não curam muitas doenças. A cura exige mudanças de hábitos. Exige que a ingestão de nutrientes protetores seja diária, ao longo de todo o ano.

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

A epidemia da obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes pode ser contida com uma alimentação mais saudável. Populações que adotam dietas baseadas em vegetais possuem uma maior longevidade. Vegetais bem preparados são deliciosos. Aprender a cozinhar alimentos coloridos, cheirosos, bonitos, fáceis, rápidos, deliciosos pode melhorar sua vida.

Adicione todos os dias em sua alimentação vegetais verde escuros, frutas, vegetais crucíferos (repolho, brócolis, rabanete, agrião, couve, nabo), fontes de vitamina C (limão, laranja, tangerina, acerola, tomate, camu-camu, pimentão), cogumelos e temperos naturais, como alho, cebola e açafrão.

Saiba mais sobre o poder dos alimentos de origem vegetal no curso alimentos funcionais.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Meu diário

Em 2009 comprei um diário. Comecei a escrever e parei, comecei e parei, comecei e parei. De lá para cá escrevi nele várias vezes mas nunca com frequência. Não é a toa que só agora suas páginas estão se aproximando do fim. Para algumas pessoas é muito difícil colocar os sentimentos para fora. Sou uma delas mas melhorei ao longo dos anos. Expresso com muito mais facilidade o que penso, o que sinto, o que gosto, o que quero. Fui perdendo o medo de me expor. Talvez isto tenha a ver com a idade, tenha a ver com o processo de autoaceitação pelo qual todos temos que passar durante a vida.

Tem gente que vai ao psicólogo e mesmo lá não tem coragem de abrir a boca, de expor o que realmente importa, de revelar segredos. Eu tinha medo do meu diário. Não contava nem para ele o que estava dentro de mim. É estranho que tenhamos vergonha de compartilhar nossa humanidade. Afinal, a maioria das pessoas enfrenta muitos demônios, possui grandes inseguranças, questiona-se todo tempo sobre pensamentos, ações, medos, desejos. Mas podemos ser vulneráveis só por hoje. Afinal, muitas pessoas ao nosso lado vão nos tratar com total consideração apesar de tudo, apesar de sermos assim, como somos. E até por sermos assim, como somos.

Mas o mais interessante foi que aprendi que quanto mais me abro, mais me aceito e mais os outros me aceitam também. E isto é tão importante! Entre 2004 e 2014 mantive um consultório em Brasília. A maior parte dos pacientes me buscavam para aconselhamento na área de emagrecimento. Mas na verdade durante a consulta eu sempre descobria que as pessoas já sabiam muito sobre nutrição. O que faltava era a autoaceitação. O amor próprio. Sem eles, a comida pode virar válvula de escape. Por isto, se você é tão fechado como eu sempre fui te deixo alguns desafios (não precisa fazer todos de uma vez só):

- conte a alguém como você está se sentindo.
- compartilhe algo que você nunca compartilhou.
- elogie alguém, mesmo que tenha dificuldade.
- cuide-se, mesmo que isso signifique mudar rotinas (dormir mais cedo, mudar de emprego, deixar o celular de lado, sair da rede social...)
- mostre a alguém de confiança aquela parte de você que você esconde do mundo.

Para encontre seu caminho, você não poderá se esconder nem dar desculpas. Mas se a sua voz interna estiver negativa demais procure ajuda. Converse com seu melhor amigo, com seu professor de yoga, com um terapeuta, com um coach. O objetivo é aprender a falar gentilmente com você mesmo. A bondade interna aumenta nossa motivação para que possamos correr atrás de nossos sonhos.

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Lendo meu diário, desde 2009, vi que em muitos momentos me deixei levar pela conversa negativa. Mas o trabalho de escrever foi modelando minhas emoções e minhas atitudes. Hoje minha conversa interna é bem mais amigável. Por isto, vou continuar escrevendo, me expondo e mostrando minha vulnerabilidade.

Trabalho com consultorias, treinamentos e cursos online. Saiba mais aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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