A secreção de radicais livres é uma resposta ao estresse, gera inflamação e ativa excessivamente o sistema autoimune. Para a produção de melanina a célula precisa de grande quantidade de energia, produzida dentro da mitocôndria. Esta organela é considerada o indutor chave na produção dos radicais livres. Podem ser danificadas pelo contato com diversos estressores, como compostos químicos, alimentos alergênicos e falta de antioxidantes.
Os dois tipos de defesas antioxidantes principais para controle da quantidade de radicais livres dentro da célula são: (1) antioxidantes exógenos, vindos da dieta, como vitamina C, vitamina E e vitamina A; (2) antioxidantes enzimáticos endógenos, produzidos no corpo, como glutationa e catalase. Além do papel antioxidante enzimático e não enzimático, existem outras vias que podem proteger os melanócitos do dano oxidativo. Experimentos recentes ilustraram o papel do elemento de resposta antioxidante do fator 2 relacionado ao fator nuclear E2 / heme oxigenase-1 (Nrf2-ARE / HO-1) na proteção dos melanócitos. Aspirina, baicaleína e sinvastatina mostraram melhorar a sobrevida dos melanócitos com vitiligo por meio da ativação da via Nrf2 (Wang, Li, & Li, 2019).
Estas pesquisas abrem novas vias terapêuticas. Por exemplo, existem evidências de que pessoas com vitiligo possuem níveis de vitamina C mais baixos (Haider et al., 2010). Por isso, o acompanhamento nutricional torna-se muito importante. Outros suplementos para combate ao estresse oxidativo e proteção da pele também podem ser utilizados como astaxantina, óleo de krill, betacaroteno (apenas para não fumantes), extrato de Polypodium leucotomos, Gingko biloba e ácido alfa lipóico.