O bioquímico Warburg observou no início da década de 1920 que as células tumorais exibiam alterações significativas no metabolismo energético e na respiração mitocondrial em comparação com as células normais.
O pesquisador, que já havia ganho um prêmio Nobel, demonstrou que as células cancerígenas usavam ativamente glicose e glutamina para geração de ATP, por meio de fermentação, um fenômeno batizado como efeito Warburg e considerado como a “origem das células cancerígenas”.
O aumento da dependência da glicólise é observado na maioria dos tumores e a fermentação fornece ATP, bem como os intermediários metabólicos essenciais para a proliferação de células cancerígenas e tumores (Hammoudi et al., 2011).
Com o tratamento do câncer queremos uma mudança na capacidade de uso de nutrientes. Queremos ver no PET-SCAN: resolução do hipermetabolismo glicolítico, com normalização do padrão morfológico de linfonodos cervicais, torácicos, abdominais, pélvicos e de tonsilas palatinas.
O exame PET-SCAN, conhecido também pelo nome PET-CT é um exame de diagnóstico por imagem (PET e CT) é muito eficiente na detecção de cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos.
O que significa PET e CT no exame de PET Scan?
Positron emission tomography (PET), significa “Tomografia por Emissão de Pósitrons”. Esse é um exame que revela alterações no metabolismo celular. Já CT é a sigla em inglês para “Tomografia Computadorizada”, exame que produz imagens detalhadas da anatomia do paciente por meio de tecnologia digital e recursos de raio-x.
Para quem o PET Scan é indicado?
O PET-CT é indicado em casos suspeitos de câncer, para análise do estágio de um tumor, para avaliação de eficácia de tratamento, para planejamento de radioterapia, para verificar a saúde do coração de um paciente que sofreu um infarto e para analisar a função cerebral em detalhes.
Como é feito o exame de PET Scan?
O procedimento não é invasivo e é extremamente seguro. Para realizá-lo, o paciente recebe, por via venosa, uma substância que emite baixas doses de radiação a base de glicose. Com isso, o médico consegue observar o consumo da glicose em cada parte do corpo e localizar possíveis problemas. O procedimento não é invasivo e é extremamente seguro.
O exame leva cerca de duas horas, porque é preciso esperar que a substância faça o efeito desejado no organismo. Além disso, é necessário jejum de seis horas antes da realização do exame.
Como melhorar o metabolismo glicolítico?
A melhor forma de restaurar a função das mitocôndrias e normalizar o metabolismo glicolítico é a dieta cetogênica. A dieta cetogênica consiste em uma alimentação de muito baixo carboidratos (em geral até 50 gramas ao dia) e farta em gordura.
Aprenda mais sobre dieta cetogênica terapêutica em https://t21.video/browse