Protocolo para neuroplasticidade

A plasticidade cerebral, pode então ser definida como a capacidade do sistema nervoso de alterar sua atividade em resposta a estímulos intrínsecos ou extrínsecos reorganizando sua estrutura, funções ou conexões.

A neuroplasticidade estrutural e a neuroplasticidade funcional são dois componentes da plasticidade cerebral que trabalham em conjunto para apoiar a adaptabilidade do cérebro.

A neuroplasticidade estrutural envolve mudanças físicas na estrutura do cérebro, como o crescimento de novos neurônios (neurogênese), a formação de novas conexões entre neurônios (sinaptogênese) e a religação de conexões existentes (remodelação neuronal).

Essas mudanças podem ocorrer em resposta ao aprendizado, experiência ou fatores ambientais. A plasticidade estrutural desempenha um papel vital na formação da arquitetura do cérebro e pode ocorrer em diferentes escalas de tempo, desde mudanças rápidas observadas durante o desenvolvimento inicial até mudanças mais graduais ao longo da vida adulta.

A neuroplasticidade funcional, por outro lado, refere-se à capacidade do cérebro de adaptar sua organização funcional e padrões de atividade em resposta a mudanças na entrada ou demanda. Envolve a redistribuição de tarefas entre diferentes regiões do cérebro ou a compensação pela perda ou dano de áreas específicas do cérebro. Por exemplo, se uma determinada região do cérebro for lesionada, outras áreas podem assumir suas funções.

A plasticidade funcional pode ocorrer em uma escala de tempo relativamente mais rápida em comparação com a plasticidade estrutural e está intimamente ligada a mudanças nos circuitos neurais e na força sináptica.

Em resumo, enquanto a neuroplasticidade estrutural se refere a mudanças físicas na estrutura do cérebro, a neuroplasticidade funcional se refere à capacidade do cérebro de reorganizar seus processos funcionais e adaptar seus padrões de atividade. Ambas as formas de plasticidade são cruciais para o aprendizado, memória, recuperação de lesões e adaptação geral do cérebro ao longo da vida.

SUPERPROTOCOLO DE NEUROPLASTICIDADE

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2. RESPIRE

Devemos estar atentos para desencadear a neuroplasticidade (mais tarde, o sono completa o processo de neuroplasticidade/aprendizagem). Para ficar mais alerta, precisará aumentar a epinefrina (adrenalina) no cérebro e no corpo. Você pode fazer isso com atividade física. Mas a maneira simples de gerar essa liberação em meio ao dia de trabalho é fazer 25 a 30 respirações profundas (inalar pelo nariz e expirar pela boca). Em seguida, expire o ar e prenda a respiração com os pulmões vazios por 15 a 60 segundos.

Por fim, inspire uma vez e prenda a respiração. Não há necessidade de forçar a respiração. Volte a respirar normalmente imediatamente assim que sentir o impulso de respirar. Faça isso sempre que precisar aprender algo novo ou prestar atenção em uma aula ou reunião.

3. CONCENTRE-SE

O foco mental segue o foco visual. Para aumentar seu nível de foco na tarefa que está prestes a realizar, olhe para um ponto em uma parede ou tela ou objeto por 30 a 60 segundos antes de começar (você pode piscar conforme necessário). Em seguida, passe para a tarefa em questão. Claro, não faça mil coisas de cada vez e mantenha o telefone desligado ou fora de alcance, caso precise concentrar-se mais profundamente.

4. REPITA

Quando estamos aprendendo matemática precisamos fazer vários exercícios para fixar o aprendizado. Isto continua a valer durante a vida. Repita os processo que serão importantes para você. A prática leva perfeição. Cometeremos erros, mas quanto mais repetirmos, menos vezes eles ocorrerão. E não se desespere quando errar. Faz parte do aprendizado.

5. DESCANSE

Quando fazemos pequenas pausas entre as tarefas damos tempo para os neurônios no hipocampo e do córtex, áreas do cérebro envolvidas no aprendizado e na memória, acionarem padrões que facilitam a memorização. Limite suas sessões de aprendizado a 90 minutos (uma hora e meia) e vá fazer outra coisa, caminhar, ouvir música, fazer umas flexões, agachamentos ou abdominais. Não dá para manter foco intenso após 90 minutos e a maioria das pessoas não consegue aprendizagem intenso com mais de 270 minutos de aprendizado ao dia.

6. DURMA BEM

O sono é o momento da consolidação das memórias. Sono picado ou insuficiente atrapalha o aprendizado e compromente a neuroplasticidade. Mais sobre o cérebro em https://t21.video.

7. MANTENHA UMA DIETA SAUDÁVEL

Um estilo de vida saudável é muito importante para a saúde do cérebro. Pessoas que comem demais, adotam dietas muito ricas em gorduras saturadas e açúcares prejudicam a capacidade de adaptação cerebral. Por outro lado, uma dieta balanceada, com quantidade adequada de proteína, rica em gorduras boas (monoinsaturadas e ômega-3), em fibras e compostos antiinflamatórios possuem cérebros mais saudáveis. Um estudo publicado em 2023 mostra os suplementos adequados para a melhoria da memória e reversão do declínio cognitivo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/