Pontos comuns na fisiopatologia da depressão, TDAH e Alzheimer

Depressão, Alzheimer e TDAH parecem condições muito diferentes e são. Contudo, existem questões fisiopatológicas comuns nestes transtornos. Vamos entender suas diferenças e semelhanças.

Depressão: transtorno mental

  • Neurotransmissão: déficit serotoninérgico e noradrenérgico em áreas límbicas.

  • Sintomas: depressão de humor, anedonia, pensamentos de morte ou suicídio, redução da concentração, fadiga, sentimento de inutilidade ou culpa, lentidão ou agitação, insônia ou hipersonia, perda ou ganho de peso.

  • Tratamentos: antidepressivos, psicoterapia, atividade física, gerenciamento do estresse, 3 dietas possíveis e suplementação.

TDAH: transtorno de neurodesenvolvimento

  • Neurotransmissão: déficit dopaminérgico e noradrenérgico no córtex pré-frontal, áreas subcorticais e cerebelares.

  • Sintomas: desatenção, impulsividade, inquietude, impulsividade. Podem estar presentes comorbidades como mania, psicose, depressão, TICs, ansiedade, compulsão alimentar.

  • Tratamentos: anfetaminas (metilfenidato, lisdexanfetamina), psicoterapia, atividade física, yoga e meditação, dieta e suplementação

Alzheimer: transtorno neurocognitivo

  • Neurotransmissão: déficit colinérgico em diferentes áreas corticais.

  • Sintomas: falhas de memória, confusão mental, alterações de sono e apetite, angústia e depressão, irritabilidade, agressividade, apatia. Outros sintomas vão surgindo conforme a doença agrava-se.

  • Tratamentos: inibidores da enzima acetilcolilnesterase, treino cognitivo, dieta cetogênica e suplementação.

O que há de comum entre estas desordens?

Percebeu acima que as 3 condições possuem sintomas em comum? Além disso, estudos têm mostrado que a fisiopatologia de várias desordens que atingem o cérebro possui pontos em comum. Dentre estes pontos que precisam ser cuidados em todas estas questões estão:

  • Apoio ao metabolismo das monoaminas. Monoaminas são substâncias bioquímicas derivadas de aminoácidos através do processo de descarboxilação. As principais monoaminas são as catecolaminas (dopamina, norepinefrina, epinefrina), originadas da tirosina; a serotonina derivada da triptamina e a histamina que vem da histidina. As monoaminas atuam no corpo humano como neurotransmissores, sendo a norepinefrina, a serotonina e a dopamina as mais abundantes no sistema nervoso central. Contudo, falta de folato, BH4 e outros cofatores compromentem o metabolismo das monoaminas. Existem também pacientes com polimorfismos genéticos que bagunçam toda essa produção de neurotransmissores. Aprenda mais em https://t21.video

  • Combate à neuroinflamação: pode ser gerada por infecções virais, como COVID, envelhecimento, estresse, estresse oxidativo, leaky gut (hiperpermeabilidade intestinal) e déficit bioenergético geram morte neuronal, problemas de memória, aumento do risco de depressão. Mas todas estas questões não são atacadas por medicação e sim por um estilo de vida saudável que garanta boa imunidade, incluindo sono de qualidade, atividade física regular, dieta e suplementação. A neuroinflamação é maior no Alzheimer e na depressão do que no TDAH. Aprenda mais em https://t21.video

  • Melhoria do metabolismo energético cerebral com suplementação e dieta cetogênica. Aprenda mais em https://t21.video

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/