O quadro abaixo mostra moléculas e compostos com atividade estrogênica: estrogênios endógenos (estronas, estradiol e estriol), terapias estrogênicas (reposição hormonal), fitoestrógenos (substâncias das plantas com ação reguladora hormonal) e xenoestrógenos (substâncias dos plásticos que atrapalham o metabolismo de hormônios).
Quando falamos em estrogênio, em geral, estamos falando da ação do estradiol no organismo de homens e mulheres. Este hormônio possui ações reprodutivas e não reprodutivas. Liga-se a receptores que ativam no núcleo a síntese de proteínas (ação genômica), a proliferação celular, a neurogênese e a oligodendrogenêse. Também possui ações não-genômicas, como o aumento da disponibilidade de óxido nítrico (um vasodilatador).
Na mulher, as ações reprodutivas incluem desenvolvimento do útero, crescimento folicular, contração subendometrial, alteração do muco cervical, regulação do comportamento reprodutivo, preparo do útero para receber o bebê, caso o óvulo seja fecundado.
O hormônio também possui ações não reprodutivas: influencia o tamanho dos seios, a lactação, textura e o brilho da pele, tecido ósseo, cardiovascular, metabolismo energético, distribuição de tecido adiposo e proteção das células nervosas. Aprenda mais sobre o tema na plataforma https://t21.video
Na perimenopausa, momento de transição da fase fértil e não fértil da mulher, inicia-se a queda de estrogênios. Como os estrogênios são importantes no cérebro (veja imagem 2) é comum alteração de memória, irritabilidade, queda da concentração.
Algumas mulheres precisarão de reposição hormonal, outras farão controle sem hormônios. O importante é respeitar a janela de oportunidade para a reposição hormonal para que os efeitos sejam melhores e os riscos sejam reduzidos. De qualquer forma, como as mulheres possuem um risco de Alzheimer duas vezes maior do que o dos homens, para todas, o estilo de vida saudável é fundamental: