A vitamina D promove a absorção de cálcio no intestino e mantém as concentrações séricas adequadas de cálcio e fosfato para permitir a mineralização óssea normal e prevenir a tetania hipocalcêmica (contração involuntária dos músculos, levando a cãibras e espasmos).
A vitamina D também possui ações fora do esqueleto
Entre as ações extra-esqueléticas da vitamina D, destacam-se:
Ligação a receptores e co-fator de enzimas de hidroxilação no pâncreas, rins, próstata e sistema imunológico.
O receptor de vitamina D (VDR) é um fator de transcrição dependente de ligante nuclear que, em complexo com a vitamina D hormonalmente ativa, 1,25(OH)2D3, regula a expressão de mais de 900 genes envolvidos em uma ampla gama de funções fisiológicas (Kongsbak et al., 2013).
Atividade hormonal definida (endócrina, autócrina e parácrina).
Papel no controle dos níveis de glicose pela facilitação do papel da insulina (Yousefi Rad et al., 2014).
Ação pleiotrófica: efeitos antiinflamatórios, antiapoptóticos e antifibróticos. Entenda, neste outro artigo, a ação da vitamina D nas doenças inflamatórias intestinais.
Ação preventiva contra doença renal, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica (Faraji et al., 2020; Santos et al., 2022).
controle da pressão arterial;
inibição da expressão gênica para a síntese de renina.
aumento do HDL-c e redução da PCR (Ostadmohammadi et al., 2019).