Causas da resistência insulínica cerebral

Órgãos específicos produzem e consomem metabólitos diferentes. Muitos órgãos evoluíram para realizar processamento metabólico específico ou funções de sinalização. Isso é feito para compartimentar esses processos metabólicos, melhorando assim a eficiência fisiológica e reduzindo a interferência química.

Enquanto a glicose é consumida por todos os tecidos, o cérebro consome 10 vezes mais glicose em peso do que quase qualquer outro órgão ou tecido do corpo. Contudo, também pode ficar resistente à insulina tendo mais dificuldade de utilizar este tipo de açúcar. Quando isso acontece prejuízos cognitivos tornam-se mais comuns.

Por que o cérebro deixa de usar a glicose de forma eficiente?

Para a glicose entrar na célula o hormônio insulina precisa ligar-se ao seu receptor. Existem várias causas para a resistência insulínica cerebral. A principal parece ser a elevação neuronal na fosforilação da serina de IRS-1, provavelmente devido à liberação microglial de citocinas pró-inflamatórias desencadeada por amiloide-β (Talbot, 2014). Mas o que causa a elevação de amiloide beta? São vários os fatores atualmente estudados, principalmente aqueles que contribuem para a neuroinflamação:

  • infecções virais;

  • envelhecimento;

  • disbiose intestinal;

  • infecções gengivais;

  • privação de sono;

  • contato com metais pesados;

  • estresse oxidativo;

  • hipoxia (causas vasculares, inclusive aumento de colesterol);

  • desequilíbrios hormonais;

  • diabetes;

  • hipertensão arterial;

  • disfunção mitocondrial;

  • tabagismo;

  • etilismo;

  • doenças autoimunes.

NÃO USE ESSES COMPOSTOS PARA ADOÇAR

  • Dextrose

  • Frutose

  • Glicose

  • Hidrolisado de amido hidrogenado

  • Lactose

  • Maltitol

  • Maltodextrina

  • Maltose

  • Mel

  • Melaço

  • Sorbitol

  • Sucrose /Sacarose

  • Xarope de glicose

  • Xarope de Maltitol

  • Xarope de milho

  • Xarope de Poliglicitol

  • Xarope Invertido

  • Xilose

Use com cuidado: acessulfame K (pode causar alterações hormonais), aspartame (cuidados fenilcetonúricos), ciclamato (especialmente se você tiver pressão alta), glicerol (glicerina), isomalte, lactitol, manitol, c, aspartame, xilitol

Prefira: Allulose, d-tagatose, estévia, glicosídeos de esteviol, eritritol, fruta do monje (monk fruit | Luo han guo), polidextrose, sucralose

Avalie sua glicemia com o uso de um glicosímetro ou um CGM e compare-os com seus hábitos no aplicativo Veri, que fornece uma plataforma útil para identificar melhor os padrões, ajudando-o a corrigir comportamentos prejudiciais à saúde.

Evite um monte de bolinhos feitos de farinha e adoçante. Consuma alimentos mais naturais e saudáveis como abacate, castanhas, nozes, sementes, ovos, carnes, vegetais de baixo índice glicêmico.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/