Muitas pessoas possuem polimorfismos ou variações genéticas que conduzem a uma tendência mais inflamatória. Portadores do alelo G do polimorfismo rs1800795 do gene IL-6 apresentam maior risco de oxidação do LDL, aterosclerose, DM2 e maior índice HOMA-IR. Para equilibrar a expressão de IL-6 é aconselhável a ingestão de azeite de oliva, mirtilo, framboesas, aveia, uva vermelha, caju, alho e espirulina.
O aumento da taxa omega-6 (n-6):omega-3 (n-3) pode ajudar a compensar o problema, aumentando de HDL-C (o colesterol bom) e diminuindo os níveis de colesterol total e intensidade do processo inflamatório em portadores do genótipo GA do polimorfismo rs1800629 e rs3615525 do gene TNF-α.
Portadores do genótipo GG do polimorfismo rs1143623 do gene IL- 1b apresentam risco 4 vezes maior de infarto do miocárdio. Recomenda-se o consumo otimizado de verduras, frutas e legumes para um aporte adequado de antioxidantes, que podem minimizar os efeitos dos radicais livres. É importante lembrar que a formação de radicais livres induz a resposta adaptativa na produção de antioxidantes endógenos, o que torna necessário em um primeiro momento a ingestão de precursores de antioxidantes endógenos, como manganês, zinco, cobre, selênio para otimizar a sua capacidade antioxidante endógena. Em um segundo momento, caso a produção de radicais livres supere a capacidade antioxidante endógena, torna-se necessário a utilização de antioxidantes exógenos como vitamina C, E, polifenóis, flavonóides, carotenóides, etc.
Para equilibrar a expressão de TNF-α, quando for o caso, é interessante o aumento do consumo ou suplementação de curcumina, berberina, chá- verde, resveratrol, canela e alcaçuz, por exemplo. Para pedido, análise e recomendações a partir de seu exame nutrigenético marque uma consulta.