O reganho de peso é muito comum após uma dieta. Mas do que acompanhamento para emagrecer, a maior parte dos pacientes precisam de acompanhamento para manter. Quando uma pessoa perde peso acontecem mudanças metabólicas que desaceleram o metabolismo por até 2 anos! Temos uma memória ancestral de reserva de energia. Se a pessoa deixar de praticar atividade física e voltar ao consumo de alimentos ultraprocessados, com baixo teor de fibras o reganho é facilitado.
Quanto mais peso a pessoa tiver perdido maior serão os mecanismos fisiológicos para bloquear a perda de peso e favorecer o reganho, incluindo:
Aumento da grelina (hormônio que aumenta fome, lipogênese e favorece o reganho de peso).
Redução de fatores anorexigínenos (que reduzem fome), como CCK e PYY no intestino e leptina no tecido adiposo.
Redução da taxa metabólica basal por queda do hormônio tireoidiano T3.
Assim, no primeiro ano de manutenção a atividade física deve ser feita pelo menos 4 vezes por semana. Tanto atividade física para gasto (aeróbicos como caminhada e corrida), quanto aquela para manutenção ou ganho de massa muscular (especialmente musculação).
O tratamento mais longo é a manutenção do peso e o nutricionista precisará trabalhar algumas questões:
- Ativação do tecido adiposo marrom;
- Estimulantes do sistema simpático com alimentos e suplementos termogênicos;
- Mudanças comportamentais e do ambiente;
- Periodização da dieta e do treino.
- Correção de deficiências nutricionais. Por exemplo, carência de vitamina D (níveis abaixo de 40) favorecem o reganho de peso
- Low carb para manutenção
Agendamento de consultas. https://andreiatorres.com/consultoria (pelo menos uma consulta a cada 2 meses)
Recomenda-se também a psicoterapia semanal: www.juliamaciel.com