Zinco e fitoquímicos

O zinco atua como cofator de inúmeras enzimas e participa ativamente em todos os processos de síntese protéica e regeneração celular. Isso faz dele um nutriente cuja deficiência gera piora da pele, redução de cicatrização e quedas de imunidade. O zinco atua na superóxido dismutase, uma potente enzima antioxidante que provém de transcrição gênica induzida pelo Nrf2 quando a célula está em estresse oxidativo. Os compostos bioativos das plantas atuam na subida do Nrf2, propiciando assim uma atuação mais eficaz do zinco.

O zinco não é um elemento anti-inflamatório ou antioxidante, todavia é uma peça fundamental dessa engrenagem celular. O Nrf2 pode ser estimulado por fitoquímicos como sulforafano, curcumina, quercetina, EGCG, resveratrol, hiidroxitirosol, apigenina, aldeído cinâmico, o que é importante, por exemplo, para a prevenção e controle do diabetes (Matzinger et al., 2018).

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Suplementos de zinco

É importante lembrar que o zinco pode interferir na ação de medicamentos, incluindo antibióticos, diuréticos, inibidores da ECA, quimioterápicos, imunossupressores e antiinflamatórios não-esteroidais. O alto consumo de zinco também pode desencadear deficiência de cobre. Para suplementar cobre avalie sempre antes os níveis sanguíneos.

O melhor livro sobre biodisponibilidade de nutrientes em língua portuguesa é o da Dra. Silvia Cozzolino, disponível aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/