O zinco atua como cofator de inúmeras enzimas e participa ativamente em todos os processos de síntese protéica e regeneração celular. Isso faz dele um nutriente cuja deficiência gera piora da pele, redução de cicatrização e quedas de imunidade. O zinco atua na superóxido dismutase, uma potente enzima antioxidante que provém de transcrição gênica induzida pelo Nrf2 quando a célula está em estresse oxidativo. Os compostos bioativos das plantas atuam na subida do Nrf2, propiciando assim uma atuação mais eficaz do zinco.
O zinco não é um elemento anti-inflamatório ou antioxidante, todavia é uma peça fundamental dessa engrenagem celular. O Nrf2 pode ser estimulado por fitoquímicos como sulforafano, curcumina, quercetina, EGCG, resveratrol, hiidroxitirosol, apigenina, aldeído cinâmico, o que é importante, por exemplo, para a prevenção e controle do diabetes (Matzinger et al., 2018).
Suplementos de zinco
Baixa biodisponibilidade: zinco citrato, zinco gluconato
Média biodisponibilidade: zinco acetato, óxido de zinco, sulfato de zinco
Alta biodisponibilidade: zinco quelado (bisglicinato), zinco quelado taste free, zinco metionina (L-Opti-Zinc), zinco picolinato
É importante lembrar que o zinco pode interferir na ação de medicamentos, incluindo antibióticos, diuréticos, inibidores da ECA, quimioterápicos, imunossupressores e antiinflamatórios não-esteroidais. O alto consumo de zinco também pode desencadear deficiência de cobre. Para suplementar cobre avalie sempre antes os níveis sanguíneos.
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