Alergias ocorrem quando o sistema imunológico de uma pessoa acredita erroneamente que um antígeno (alérgeno) é prejudicial. Poeira, pólen, o cheiro das flores ou de produtos de limpeza, proteínas dos alimentos podem gerar respostas extremas do sistema imune de algumas pessoas.
As células imunes produzem anticorpos em resposta a esses alérgenos ambientais. Cada anticorpo é específico para um componente - poeira, pólen, mofo, pêlos, moléculas de aroma, proteínas alimentares etc. Quando os anticorpos detectam estas substâncias no corpo, eles alertam os mastócitos e os basófilos para liberar substâncias químicas, como as histaminas.
Essa reação de hipersensibilidade resulta em espirros, tosse, coceira, secura nos olhos ou nos seios nasais. Outras pessoas sentem calor, a pele borbulha. E existem aqueles que ficam entupidos (congestionados), cansados e cheios de mau estar. O alívio vem com o afastamento do alérgeno. Por exemplo, se a pessoa inflama quando consome leite, deve evitar este tipo de alimento.
Além disso, pode caprichar no consumo de substâncias com propriedades anti-histamínicas, como frutas pois são ricas em vitamina C. Alcaçuz (licorice), urtiga, açafrão, cominho, gengibre e outras ervas também podem ajudar. Isto é super importante pois pessoas alérgicas tem tido mais problemas pulmonares durante a pandemia por COVID. Falo sobre o tema neste vídeo:
Suplementos redutores de histamina (quercetina, magnésio, SAMe, vitamina B6, vitamina C) e antiinflamatórios (ômega-3, óleo de borragem, óleo de prímula) podem ser prescritos por nutricionista. Exemplos de alimentos liberados para quem tem intolerância à histamina: chás de ervas, azeite de oliva, óleo de coco, leite de amêndoas, leite de coco, leite de arroz, leite de cânhamo, todos os vegetais (com exceção de berinjela, espinafre e tomate), arroz, macarrão sem glúten, ovos, quinoa, maçã, pera, manga, lichia, uva, melão, figo, cereja, nectarina, amora, mirtilo, carnes frescas.