Estrogênios (estrona, estradiol, estriol) e moléculas semelhantes ao estrogênio (medicamentos hormonais, fitoestrógenos, fenilflavonoides, resveratrol, curcumina) podem modificar a biologia de vários tipos de células. Os receptores de estrogênio alfa (ERα) e beta (ERβ) pertencem à chamada família clássica de receptores de estrogênio, enquanto o receptor 1 de estrogênio acoplado à proteína G (GPER-1) representa um receptor de estrogênio não clássico localizado principalmente na membrana plasmática.
Como os receptores de estrogênio são distribuídos de forma ubíqua, eles podem modular a proliferação, diferenciação e sobrevivência celular em vários tecidos e órgãos, incluindo o sistema nervoso central (SNC). Os estrogênios podem exercer funções neuroprotetoras agindo como antioxidantes, promovendo o reparo do DNA, induzindo a expressão de fatores de crescimento e modulando o fluxo sanguíneo cerebral.
Agora, na menopausa há queda da produção de estrogênios (principalmente estradiol). Resultado? O cérebro da mulher sofre e a incidência de demência aumenta.
Mudar a dieta é muito importante para a proteção do sistema nervoso central. A mulher deve evitar açúcar, álcool, glúten, lácteos (alimentos inflamatórios) e aumentar o consumo de isoflavonas da soja, coumestanos (brotos de feijão, soja e alfafa) e lignanas (aveia, linhaça, brócolis).