A doença diabetes é uma condição de origem multifatorial. Idade, peso, histórico familiar, dieta, prática de atividade física ou sedentarismo são alguns dos fatores que influenciam as chances de desenvolvimento de diabetes. Sabemos, por exemplo, que um intestino que não funciona bem é um dos fatores de risco no desenvolvimento da doença. Na diabetes tipo 2, a ativação de receptores intestinais e o reconhecimento de microrganismos na luz intestinal podem gerar respostas inflamatórias, induzindo a fosforilação de resíduos de serina no substrato-1 do receptor de insulina, o que reduz a sensibilidade à insulina.
No diabetes tipo 1, a expressão diminuída de proteínas de adesão dentro do epitélio intestinal favorece uma maior resposta imune que pode resultar na destruição de células β-pancreáticas por linfócitos T CD8+ e aumento da expressão de interleucina-17, relacionada à autoimunidade. Pesquisas em modelos animais e humanos mostram que o tratamento da disbiose intestinal melhoram o prognóstico da diabetes.
Uma barreira intestinal com boa integridade garante menos inflamação e mais saúde, reduz a destruição autoimune das células β-pancreáticas e, por isso, a prevenção e tratamento da doença deve incluir a modulação da microbiota com o uso de probióticos selecionados.
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