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A epigenética é uma chave importante para minimizar déficits de aprendizagem, memória e desenvolvimento na síndrome de Down.
O termo epigenética refere-se a como e quando os genes são ativados e desativados. Quando há desregulação epigenética, a chance de alterações no desenvolvimento e o risco de doença aumentam. Estas alterações podem ser geradas por uma dieta pouco saudável, pelas carências nutricionais e pelo contato com toxinas e poluentes ambientais (fumaça de cigarro, poluição, agrotóxicos, níquel, cádmio, chumbo, mercúrio, plásticos) e drogas.
A metilação do DNA é a influência epigenética mais conhecida, mas existem também as modificações de histonas e o papel dos microRNAs. A formação da memória depende da diminuição da metilação do DNA dos genes promotores da memória e do aumento da metilação do DNA dos genes supressores de memória. A “Epigenética cognitiva” é um campo emergente de pesquisa que examina o efeito da epigenética na plasticidade sináptica. O importante é que estes estudos permitirão cada vez maior individualização das condutas:
