A vitamina E é o antioxidante lipossolúvel mais importante usado pelas células. Protege os fosfolipídios de membrana de serem degradados por radicais livres. Esta função antioxidante sugere que a vitamina E possa ser importante na proteção do organismo e no tratamento de doenças relacionadas ao estresse oxidativo, como a aterosclerose.
Além de proteger o organismo contra o estresse oxidativo a vitamina E contribui para uma boa imunidade de diversas formas: (1) contribui para a integridade de membranas que fazem parte da barreira de defesa (pele, tratos digestivo e respiratório); (2) ajuda a regular a resposta inflamatória; (3) contribui para a proliferação, diferenciação e função de células da resposta imune inata e adaptativa; (4) é importante para a produção de anticorpos; (5) possui atividade antimicrobiana.
A recomendação de vitamina E para adultos é de 15 mg/dia e com uma alimentação diversificada é fácil atingir a recomendação diária de 15 mg.
Boas fontes de vitamina E
A carência de vitamina E associa-se a maior risco de doenças cardiovasculares, câncer, declínio cognitivo, degeneração macular, menor proteção contra agentes infecciosos. Em caso de suplementação o limite tolerável máximo para adultos é de 1.000 mg/dia. Mas vale a pena aumentar a quantidade de 15 mg para 1.000 mg ao dia? Em geral não, pois a vitamina E possui um efeito pró-oxidante em alta dosagem, o que poderia aumentar o risco de câncer e doenças cardiovasculares (Pearson et al., 2006; Dintcheva et al., 2017; Fernando et al., 2019). Assim, em caso de suplementação recomenda-se que o nutricionista não ultrapasse doses de 150 a 200 mg/dia.