A palavra adaptógeno tornou-se comum no mundo da alimentação saudável e da fitoterapia. O termo refere-se a plantas não tóxicas que são comercializadas, como suplementos, chás ou alimentos, para ajudar o corpo a resistir a estressores de todos os tipos, sejam físicos, químicos ou biológicos. Essas ervas e raízes têm sido usadas há séculos nas tradições de cura chinesa e ayurvédica. Agora, o ocidente também passa a interessar-se por pesquisas na área.
O alívio do estresse ocorre pela inibição de vias metabólicas relacionadas ao estresse oxidativo. Com isso há melhor resposta do sistema imune inato, maiores efeitos ansiolíticos e antidepressivos e melhoria da função cognitiva (Panossian, 2017). Muitas plantas são citadas na literatura como adaptógenas (Panossian, 2013):
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No Brasil, a Rhodiola Rosea (200 a 600mg) e a Ashwagandha (300 a 1.000 mg) são duas das plantas bastante prescritas por nutricionistas da área de fitoterapia. O uso não deve ser feito por mais de 2 a 4 semanas pois podem aparecer efeitos colaterais, além de aumento do cortisol. Assim, estas plantas devem ser intercaladas entre si e ainda com outras, como gengibre (250 a 1.000 mg), Bacopa moninieri (75 a 450 mg), Curcuma longa (100 a 300 mg), alho (250 a 2.000 mg), dentre outras plantas citadas na tabela acima.
Na medicina ayurvédica um adaptógeno bastante utilizado é o Triphala, produzido a partir de uma combinação de três frutas amargas indianas com propriedades antioxidantes (amalaki, bibhitaki e haritaki). Pesquisas mostram a atividade anticancerígena do triphala, que possui alta capacidade sequestradora de radicais livres, além de modular genes, proteger telômeros e ter propriedades antienvelhecimento.
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