A cafeína é uma substância estimulante do sistema nervoso central. Em doses baixas pode melhorar o rendimento físico e intelectual. Por outro lado, doses elevadas podem gerar confusão mental, ansiedade, nervosismo, tremores musculares, taquicardia, zumbido e comprometimento do sono.
Algumas pessoas desenvolvem tolerância à cafeína, ou seja vão precisando de maiores quantidades para terem os mesmos efeitos. E isso atrapalha sim a qualidade do descanso. Durante o dia liberamos mais ondas cerebrais beta, que nos deixam alertas e atentos. Já à noite, para iniciar a fase 1 do sono, precisamos reduzir ondas beta e aumentar as alfa. Nessa fase, No escuro e sem barulho, iniciamos a conversão de serotonina em melatonina (hormônio que induz o sono). Mas na presença de cafeína mantemos as ondas beta elevadas e reduzimos as alfa. Além disso, se o intestino não estiver saudável provavelmente a produção de serotonina não será boa, logo, haverá também menor produção de melatonina por esta via.
Na fase 2 do sono predominam as ondas teta só que a cafeína (do café, do refrigerante, do cacau) também as inibem. Na fase 3, do sono profundo, hormônios reparadores (como a testosterona e o GH) são liberados. É na fase final (sono REM) que os sonhos ocorrem e as memórias são consolidadas. Depois os ciclos se repetem por mais 4 a 6 vezes.
Para o sono profundo você precisa passar pelas fases 1 e 2, mas se a alimentação é pobre em fibras, o intestino está ruim, você dorme no claro, não atingirá uma fase 3 realmente reparadora. Tem pessoas que dormem poucas horas mas atingem a fase 3 algumas vezes durante a noite. Por isso, acordam energizadas. Outras pessoas dormem muito mas nunca profundamente. Ou seja, acordam na manhã seguinte exaustas.
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