Trabalho de 2016 publicado por Ken Stark e colaboradores (2016) mostrou que o consumo de ômega-3 é baixíssimo no Brasil. Sardinha, arenque, salmão, atum, chia, linhaça e nozes são fontes de ômega-3, nutriente que ajuda a controlar a TPM, favorece a memória, combate a depressão, reduz triglicerídeos, diminui a severidade da asma.
Os ácidos graxos EPA e DHA são essenciais para a redução da inflamação e para a manutenção da saúde. Quando a inflamação foge ao controle o risco de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, diabetes, obesidade e artrite também aumentam (Chiang & Serhan, 2017).
Para que a inflamação seja contida mediadores produzidos a partir do ômega-3 (lipoxinas, resolvinas, maresinas) precisam ser produzidas. Um dos marcadores da inflamação é a proteína C-reativa (PCR). Consideram-se valores ideais aqueles abaixo de 1 mg/L. Contudo é comum pessoas com consumo restrito de ômega-3 terem PCR acima de 3 mg/L. Além de fontes de ômega-3, chá verde e açafrão são bastante estudados no que diz respeito ao combate à inflamação.
Mas não adianta sair suplementando a torto e a direito. Por exemplo, cápsulas de ômega-3 podem ajudar a reduzir os triglicerídeos. Contudo, ao mesmo tempo podem aumentar LDL e HDL-c, lipoproteínas que transportam o colesterol. Bernstein e colaboradores (2012) suplementaram DHA e viram justamente isso. Como o risco de peroxidação lipídica é grande não recomenda-se a suplementação de DHA acima de 800 mg, principalmente para quem tem doenças cardiovasculares.
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