As festas de fim de ano estão chegando e estou recebendo muitas mensagens de pessoas interessadas em eliminar aqueles quilinhos que faltam. Mas por que tantas pessoas tem dificuldade para emagrecer? Simplesmente porque a vida acontece. Rotina pesada, trabalho exigente, filhos com várias necessidades, entes queridos doentes, vida social agitada…
São muitos os obstáculos para o emagrecimento ou para a manutenção da boa forma. Quantas vezes usamos a comida como um amortecedor ou uma válvula de escape para tédio, tristeza, ansiedade, baixa auto-estima? Neste caso, mais do que uma nova dieta é importante aprendermos a distinguir fome das diversas emoções normais que vão aparecendo durante o dia. Sem esse entendimento, apenas com restrições dietéticas corremos o risco de contribuir para o surgimento de outra epidemia: a dos transtornos alimentares.
A perda de peso é frequentemente elogiada e recompensada pela sociedade, mesmo quando a pessoa não sente-se bem, não sente-se feliz e não está saudável. Precisamos focar sempre na saúde e na imagem corporal positiva.
Pessoas em sofrimento devem buscar acompanhamento especializado. Dentre os tratamentos destacados na literatura está a Terapia Cognitivo Comportamental, que ajuda pessoas com transtornos a remodelarem os pensamentos errôneos. A terapia é unida ao aconselhamento nutricional, abordagem que ajuda o paciente a repensar a alimetação, fugindo de dietas rigorosas, respeitando desejos, preferências, emoções, cultura e regionalidade.
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