Avanços nas pesquisas mostram que dietas pobres em carboidratos e ricas em gorduras (dietas cetogênicas) podem reduzir a excitação cerebral, tendo ação anticonvulsivante e antiepiléptica (Pereira et al., 2010).
O fígado converte gorduras a corpos cetônicos, os quais chegam ao cérebro e são utilizados como fonte de energia. Para a pesquisadora Dra. Mackenzie Cevenka a dieta cetogênica é eficiente para tratar pelo menos metade dos adultos epilépticos graves e resistentes a drogas convencionais. De acordo com pesquisadores do Hospital Johns Hopkins a dieta costuma ser segura mesmo para crianças. Com a redução das crises a dieta contribui ainda para a melhor estimulação e desenvolvimento psicomotor.
É bom destacar que há necessidade de acompanhamento e individualização por profissionais especializados na área já que a dieta pode ter efeitos colaterais como letargia, anorexia e complicações gastrointestinais (Hirano et al., 2015), atraso no crescimento, acidose metabólica e dislipidemia (Vilches, 2016).
A suplementação de nutrientes específicos pode ser necessária. Nutrientes como vitaminas B6 e C, os minerais manganês, magnésio e zinco, além do inositol também vem sendo estudados como coadjuvantes do tratamento das convulsões e epilepsia.
DIETA CETOGÊNICA PASSO A PASSO (para leigos).
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