Muitos profissionais recomendam a suplementação de enzimas digestivas para pessoas com doença celíaca. O objetivo é auxiliar a digestão do glúten, proteína não digerida por portadores da doença ou por pessoas com algum grau de intolerância ao glúten. Contudo, pesquisa publicada por Janseen e colaboradores (2015) mostrou que tais enzimas são ineficazes para melhorar a quebra de tal proteína.
O problema é que tais enzimas não sobrevivem bem ao baixo pH do estômago e à ação da proteína pepsina. Desta forma, o único tratamento para a doença celíaca é a exclusão total do glúten da dieta. Assim, evitam-se respostas imunes exageradas no intestino delgado.
GUIA DAS ENZIMAS DIGESTIVAS
Muito mais eficaz é o uso de cepas probióticas específicas
Algumas cepas probióticas ajudam na quebra de polipeptídeos de gliadina (muito importante para quem tem alergia ao trigo, doença celíaca e intolerância ao glúten). Aprenda sobre as diferenças entre estas doenças neste vídeo:
Algumas das cepas interessantes:
- Lactobacillus acidophilus
- Bifidobacterium infantis
- B. breve
- B. longum
Aprenda mais e veja a lista completa no curso de modulação intestinal