Em estudo publicado no Nutrition and Metabolism ratos foram expostos ao herbicida tóxico ácido 2,4-diclorofenoxiacético. O mesmo causa estresse oxidativo e danos ao fígado. Este mesmo estresse oxidativo também aumenta o risco de doenças neurodegenerativas, cardiovasculares, câncer e diabetes.
Na pesquisa, todos os ratos expostos ao herbicida desenvolveram disfunções hepáticas. Porém, naqueles que receberam o azeite, o dano foi diminuído. Isto ocorre pois o azeite é rico em compostos fenólicos com propriedades antioxidantes e protetoras. Outros alimentos ricos em compostos fenólicos são os chás (como chá verde e chá de hibiscus), o cacau, as uvas, o açaí...
Mas voltando ao azeite, o mesmo ainda é rico no ácido graxo oléico que diminui o risco de oxidação da LDL (o "mau colesterol") e, portanto, de aterosclerose. Mas não vale comer uma refeição rica em frituras e gorduras ruins e regar com azeite. O ácido graxo oléico deve substituir as gorduras saturadas e trans da dieta. Escolha uma boa marca, sem aceitar aquelas com misturas de óleos (por exemplo azeite + óleo de soja). Como é um produto importado acaba sendo mais caro que os outros óleos mas vale a pena. Retire as guloseimas, sorvete, biscoitos, refrigerantes e sucos industrializados do carrinho. Economize e faça o azeite entrar de vez no cardápio da sua família.
O azeite extra-virgem é o mais saudável visto que sofre menos processamento, sendo extraído logo na primeira prensagem das azeitonas. Possui mais compostos fenólicos e por isto traz maiores benefícios à saúde. O ideal é comprar um produto com acidez abaixo de 0,8 e em vidro escuro para melhor preservação das substâncias antioxidantes.
O azeite é um dos alimentos muito consumidos na dieta mediterrânea. Saiba mais sobre o tema: