Administrando a compulsão alimentar

Você já se perguntou por que está consumindo um determinado tipo de alimento? Muitas vezes as pessoas comem por razões que vão além da necessidade ato de satisfazer a fome: acabam comendo quando estão deprimidas, entediadas, bravas, ansiosas, sozinhas, estressadas ou cansadas. Esta “alimentação emocional” na maioria das vezes resulta em ganho de peso e até mesmo em doenças relacionadas à obesidade.

A alimentação emocional funciona como uma gratificação instantânea para um sentimento negativo. Como comer é muito prazeroso para a maioria das pessoas, o hábito acaba suprindo outras necessidades emocionais, porém não resolve o problema de base.

Como este hábito negativo pode trazer conseqüências negativas para a saúde, uma alternativa mais saudável seria substituir a alimentação emocional por atividades que trouxessem uma resposta positiva como a atividade física, a prática da yôga ou da meditação, as quais possuem efeitos mais duradouros e saudáveis.

Uma vez que o comer emocional pode ser iniciado em estágios precoces da vida, em reação à tristeza ou ao estresse, sua modificação pode não ser fácil. A melhor forma de começar é se policiando repetidamente para que se possa aprender como controlar a situação no futuro.

Dicas:

  • Respire! A respiração ajuda-nos a relaxar e a diminuir a ansiedade;

  • Reflita. Pense antes de comer. Pergunte-se: por que quero comer agora? A resposta pode ser fome, felicidade ou alguma das emoções negativas citadas anteriormente.

  • Se optar por ingerir algum alimento, pense nas opções disponíveis. Consuma o alimento escolhido com moderação, escolha opções mais saudáveis, consuma quantidades pequenas dos alimentos mais calóricos, coma devagar, não coma assistindo à TV.

  • Exercite-se regularmente.

  • Teste a dieta cetogênica. Se nada funcionou esta pode ser uma alternativa. Estudos recentes mostram que esta dieta contribui para a remissão da compulsão alimentar e de outros transtornos alimentares:

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Lembre que o tratamento da compulsão alimentar é complexo e a psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/