Ajuga turkestanica: Um Potencial Impulsionador Natural de Testosterona

Ajuga turkestanica é uma erva perene nativa da Ásia Central, especificamente das montanhas Pamir-Alay. Está ganhando popularidade devido aos seus potenciais benefícios para a saúde, especialmente no campo do desempenho atlético e do crescimento muscular. No Brasil é conhecida como Turkesterone.

Principais Características e Benefícios da Turkesterona

  • Compostos ativos: Esta planta é uma rica fonte de turkesterona, um composto natural pertencente à família dos ecdisteróides. Os ecdisteróides são conhecidos por suas propriedades anabólicas, que podem estimular o crescimento muscular e aumentar a força.

  • Potencial Impulsionador de Testosterona: Embora sejam necessários mais estudos, alguns sugerem que a turkesterona pode indiretamente aumentar os níveis de testosterona. Isso poderia potencialmente levar a um aumento da massa muscular, força e desempenho atlético melhorado.

  • Propriedades Anti-Inflamatórias: Ajuga turkestanica pode ter propriedades anti-inflamatórias, o que pode ajudar na recuperação do exercício e reduzir a dor muscular. Para indivíduos que procuram uma alternativa natural aos suplementos sintéticos ou esteroides, a Ajuga turkestanica pode ser uma opção promissora.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Tratamento e suplementação da artrose degenerativa

A artrose degenerativa, também conhecida como osteoartrite, é uma condição crônica que afeta as articulações, causando dor, rigidez e diminuição da mobilidade. Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento.

Principais causas da osteoartrite

  • Envelhecimento: O desgaste natural das articulações ao longo dos anos é um dos principais fatores de risco.

  • Sobrecarga articular: Atividades físicas repetitivas, obesidade e profissões que exigem esforço físico excessivo podem sobrecarregar as articulações e acelerar o processo degenerativo.

  • Traumas: A doença é rara antes dos 40 anos, mas lesões nas articulações, como fraturas, luxações e entorses, podem causar danos à cartilagem e predispor ao desenvolvimento da artrose mesmo em jovens.

  • Fatores genéticos: A predisposição genética pode aumentar o risco de desenvolver artrose, especialmente em determinadas famílias. Alguns dos genes mais estudados incluem aqueles relacionados ao:

    • Colágeno: O colágeno é uma proteína essencial para a estrutura da cartilagem. Mutações nos genes que codificam o colágeno podem enfraquecer a cartilagem e torná-la mais suscetível ao desgaste.

    • Proteoglicanos: Os proteoglicanos são moléculas que ajudam a reter água na cartilagem, mantendo-a lubrificada e resistente à pressão. Alterações nos genes que codificam os proteoglicanos podem levar à perda de água da cartilagem e à sua degeneração.

    • Enzimas: Algumas enzimas estão envolvidas na degradação da cartilagem. Mutações nos genes que codificam essas enzimas podem aumentar a atividade dessas enzimas e acelerar a destruição da cartilagem.

    • Fatores de crescimento: Os fatores de crescimento são proteínas que regulam o crescimento e a reparação dos tecidos. Alterações nos genes que codificam os fatores de crescimento podem afetar a capacidade do corpo de reparar a cartilagem danificada.

  • Alinhamento articular anormal: Deformidades nas articulações, como varo (joelhos em X) ou valgo (joelhos em O), podem aumentar a pressão sobre a cartilagem e acelerar o processo degenerativo. A cirurgia ortopédica, pode ser indicada, em alguns casos, para corrigir desvios e deformações.

  • Outras doenças: Algumas doenças, como a gota, a artrite reumatoide e a osteoporose, podem aumentar o risco de desenvolver artrose.

Como a artrose se desenvolve?

A cartilagem articular, um tecido liso e resistente que reveste as extremidades dos ossos, atua como um amortecedor, permitindo o movimento suave das articulações. Na artrose, essa cartilagem se desgasta gradualmente, expondo o osso subjacente. Com o tempo, a articulação se torna inflamada, causando dor, rigidez e limitação de movimento.

Fatores de risco adicionais para a osteoartrite

  • Idade: O risco aumenta com o envelhecimento.

  • Sexo: Mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, especialmente após a menopausa.

  • Obesidade: O excesso de peso coloca uma carga adicional nas articulações, especialmente nos joelhos e quadris.

  • Histórico familiar: Pessoas com histórico familiar de artrose têm maior risco de desenvolver a doença.

  • Lesões articulares prévias: Traumas nas articulações podem acelerar o processo degenerativo. Esportes de alto impacto, como o basquete e o futebol, podem aumentar o risco de artrose.

É importante ressaltar que a artrose é uma doença multifatorial, ou seja, diversos fatores podem estar envolvidos em seu desenvolvimento.

Controle da osteoartrite

A doença não tem cura, mas o tratamento permite a manutenção de uma vida normal. Os objetivos do tratamento são alívio da dor, melhoria da capacidade funcional, aumento da mobilidade das articulações atingidas, evitação da atrofia muscular, impedimento do agravamento das lesões existentes. Exercícios, controle do peso, fisioterapia, reeducação postural, uso de sapatos adequados etc. O tratamento sintomático envolve principalmente o uso de medicamentos.

  • Farmacologia:

    • Analgésicos: medicamentos e suplementos para aliviar a dor. Atuam no sistema nervoso central. Exemplos: opioides (morfina, codeína), não opioides (paracetamol, dipirona). O principal risco dos opioides é a dependência e os principais efeitos colaterais são a sonolência e prisão de ventre. Os principal efeito colateral do uso crônico dos analgésicos não opioides são náuseas, vômitos, diarreia, dores de cabeça.

    • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): além de aliviar a dor, reduzem a inflamação. Tipos: ibuprofeno, naproxeno, ácido acetilsalicílico. Os principais efeitos colaterais são problemas estomacais, aumento da pressão arterial e retenção de líquidos.

    • Corticosteroides: em casos mais graves, para reduzir a inflamação. Tipos: prednisona, dexametasona. Os efeitos adversos mais comuns do uso crônico são aumento de peso, osteoporose, diabetes, supressão imunológica.

    • Outros medicamentos: condroprotetores, como a glucosamina (1.500mg) e a condroitina (800 a 1.200mg), que visam proteger e reparar a cartilagem. A eficácia desses suplementos nos estudos são controversos. Os efeitos colaterais mais comuns são azia, diarreia, náuseas. Pessoas com alergias a frutos do mar devem ter cuidado, pois a glucosamina pode ser derivada de crustáceos. A glucosamina pode sobrecarregar o fígado de indivíduos com doenças hepáticas e interferir no controle do açúcar no sangue em diabéticos. Também deve ser evitada em pessoas em uso de anticoagulantes pois pode aumentar o risco de sangramento.

  • Fisioterapia:

    • Exercícios terapêuticos: para fortalecer os músculos ao redor da articulação, melhorar a flexibilidade e a amplitude de movimento.

    • Terapia manual e massagens: para aliviar a dor e melhorar a função articular.

    • Modulações térmicas: aplicação de calor ou frio para reduzir a dor e a inflamação.

  • Suplementação adicional:

    • Colágeno tipo 2

      • Dá suporte ao reparo da cartilagem e ajuda a reduzir a dor e rigidez articular. Dose de 40 mg ao dia (colágeno hidrolisado) ou 10g ao dia de peptídeos de colágeno.

    • Ômega-3:

      • Possuem propriedades anti-inflamatórias, podendo ajudar a reduzir a dor e a rigidez. Dose de 1 a 4g ao dia, com combinação de EPA e DHA.

    • Vitamina D:

      • Importante para a saúde óssea e pode ter um papel na redução da inflamação.

        • A dose depende da dosagem plasmática - faça um exame de sangue.

    • Cúrcuma:

      • A curcumina, seu principal composto ativo, possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Dose de 500 a 2.000 mg (extrato padronizado em 95% de curcuminoides).

    • Ácido hialurônico

      • Ajuda a lubrificar as articulações. Dose de 200 a 250 mg/dia

    • Metilsulfonilmetano (MSM)

      • Propriedades anti-inflamatórias. Indicado para pacientes que apesar da dor, optam por não usar medicamentos. Dose de 1.000 a 3.000 mg/dia, dividida em 2 a 3 doses.

    • Boswellia Serrata

      • Outra opção para redução da dor e rigidez articular. Recomenda-se 300–500 mg de extrato de Boswellia (padronizado para 30–65% de ácidos boswélicos) 2–3 vezes ao dia.

        • Now, 2 vezes ao dia.

    • Quercetina:

      • Propriedades antiinflamatórias e antioxidantes. Dose: 500 a 1.000 mg/dia.

    • Zinco:

      • Essencial para a síntese de colágeno, componente importante da cartilagem. Propriedades antioxidantes.

Existem suplementos que trazem combinações destes vários compostos como o Happy Joint da Libela. Outra opção caso a caso é a manipulação.

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Se o impacto em sua vida estiver sendo grande deverá buscar um ortopedista para avaliação da gravidade da degradação articular. Pode haver necessidade de próteses articulares (cirurgia de artroplastia).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Mecanismos da dieta cetogênica no Alzheimer

A dieta cetogênica, conhecida por sua eficácia no tratamento da epilepsia, tem despertado crescente interesse como potencial terapia para a doença de Alzheimer (DA). A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais frequente de demência em todo o mundo. Estima-se que 50–70% dos casos de demência sejam causados ​​por esta doença. Estima-se que a incidência de demência triplique até 2050. Atualmente, cerca de 10 milhões de novos casos são observados anualmente. Levando em consideração o número atual aproximado de mais de 55 milhões de pessoas afetadas pela doença em todo o mundo, sua incidência triplicada em um futuro não muito distante parece prenunciar uma calamidade real.

A doença de Alzheimer (DA) se desenvolve por muitos anos, frequentemente não apresentando sintomas específicos anteriormente. Portanto, o uso de procedimentos diagnósticos precoces adequados e a instituição de tratamento terapêutico são frequentemente difíceis. Os sintomas iniciais na forma de pequenos distúrbios de memória frequentemente não são considerados como um início da doença de Alzheimer (DA). Com o tempo, como resultado do progresso dos processos neurodegenerativos cerebrais, os distúrbios se exacerbam, iniciando um novo estágio de avanço da doença. Entre outros sintomas, ocorrem problemas na execução de atividades cotidianas, memorização do significado de palavras, desorientação e distúrbios de humor e sono. Como resultado, o paciente afetado pela doença frequentemente não consegue funcionar sem assistência devido à ocorrência de sintomas neurológicos e psiquiátricos.

A taxa de mortalidade devido à doença de Alzheimer (DA) aumentou entre 2000 e 2018 em até 146,2%. A doença se tornou a quinta causa mais frequente de morte entre idosos na América, o que ilustra a escala do problema. Contudo, jovens também podem ser afetados. A pessoa mais jovem diagnosticada foi um chinês de 18 anos, mesmo sem nenhuma alteração genética conhecida (Jia et al., 2023).

No cérebro de pacientes com doença de Alzheimer (DA), são encontradas quantidades aumentadas de β-amiloide (βA) e proteína tau hiperfosforilada (tau-p), que se agregam para formar emaranhados neurofibrilares intracelulares. Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA) são multifacetados. Eles incluem, entre outros fatores: depressão e estresse de longo prazo, diabetes mellitus, hipertensão, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, lesão cerebral traumática, hiper-homocisteinemia, doenças da cavidade oral, perda de audição, distúrbios do sono, baixa atividade física, tabagismo, consumo de álcool, deficiências de vitamina D, dieta inadequada, poluição do ar, baixo nível de educação, isolamento social, disbiose intestinal com alteração de ácidos graxos de cadeia curta, ácidos biliares, lipopolissacarídeos bacterianos (LPS).

Dieta cetogênica e Alzheimer

A dieta cetogênica pode exercer um efeito favorável em pacientes já diagnosticados com a doença de Alzheimer (DA). A doença é frequentemente chamada de diabetes mellitus tipo 3 devido à ocorrência de resistência à insulina no cérebro. No curso da DA, é observada uma redução nas quantidades de GLUT1 e GLUT3, os dois principais transportadores de glicose no cérebro. Isso está correlacionado com a hiperfosforilação da proteína tau e a densidade de emaranhados neurofibrilares no cérebro, ou seja, os sinais típicos da DA. A resistência à insulina e uma quantidade reduzida de transportadores de glicose no cérebro fazem com que os neurônios tenham acesso significativamente dificultado às fontes de energia, portanto, distúrbios no funcionamento do cérebro não são surpreendentes.

Uma dieta cetogênica então instituída, adequadamente composta e personalizada pode, em tais casos, exercer seu efeito em pelo menos dois domínios principais. Por um lado, uma indução do estado de cetose e um aumento na concentração de corpos cetônicos forneceriam uma fonte alternativa de energia para o cérebro (corpos cetônicos). Em vista disso, a geração de energia a partir da glicose (problemática no cérebro de pacientes com DA) não será mais indispensável para o trabalho normal do cérebro, uma vez que ele pode funcionar de forma excelente usando corpos cetônicos, cujo transporte (ao contrário da glicose) para o cérebro não é prejudicado em pacientes com DA.

Por outro lado, a dieta cetogênica (particularmente em combinação com déficits calóricos) atuaria como um tratamento causal. Ela mostra a capacidade de reduzir as concentrações de insulina e glicose e, portanto, a resistência à insulina, que é a causa dos distúrbios da função cerebral na DA, será consistentemente reduzida.

O método mais comum de determinação da resistência à insulina é o cálculo da Homeostasec Índice de Avaliação do Modelo de Resistência à Insulina (HOMA-IR). Muitos estudos demonstraram uma redução significativa do valor do índice devido à aplicação da dieta cetogênica, o que é uma confirmação direta de seu efeito na resistência à insulina. Foi demonstrado, entre outras descobertas, que após 12 semanas, o valor do índice HOMA-IR foi reduzido em 62,5% (do valor inicial de 3,73 para 1,4).

Estudos em animais já demonstraram que, em comparação com uma dieta padrão, a dieta cetogênica resulta na redução da deposição de placas amiloides no hipocampo, na diminuição da ativação da microglia e na melhora das funções cognitivas, incluindo aprendizagem e memória espacial. A dieta cetogênica também pode atuar exercendo um efeito na expressão de genes associados a doenças neurodegenerativas como a DA, incluindo genes associados ao metabolismo do hipocampo, e previne distúrbios da fosforilação oxidativa. Na DA, a função das mitocôndrias também é anormal, levando a uma perda gradual de sua capacidade de produzir energia. Esse fenômeno está relacionado a processos inflamatórios e ao acúmulo de placas amiloides. Foi demonstrado, no entanto, que uma dieta cetogênica é capaz de induzir a formação de novas mitocôndrias por meio da ativação de vias reguladoras da mitogênese.

A dieta cetogênica também reduz a condição inflamatória no cérebro, resultante, entre outros fatores, da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS) por mitocôndrias disfuncionais. Evidências mostram que a suplementação da dieta com ácidos graxos de cadeia média (TCM) parece ser extremamente útil, pois apresentam alta cetogenicidade. A suplementação com uma dose diária de 30 g de MCTs contribuiu para a duplicação da captação de cetonas no cérebro e aumento do metabolismo energético total do cérebro, melhorando a função cognitiva.

Outra opção é a suplementação com β-hidroxibutirato exógeno, que eleva imediatamente a concentração de BHB no sangue e relaciona-se melhorias nas funções cognitivas, no humor e no funcionamento diário. A dieta gera mais mudança significativa positiva na qualidade de vida dos pacientes com DA do que medicamentos, incluindo inibidores da colinesterase, que exercem uma influência inconsistente na qualidade de vida. Levando esses resultados em consideração, as recomendações de baixo teor de gordura na DA não parecem sensatas (Dyńka, Kowalcze, & Paziewska, 2022).

Mecanismos de Ação da dieta cetogênica nas doenças neurológicas

  • Produção de Corpos Cetônicos:

    • Fonte de Energia Alternativa: Assim como na epilepsia, a dieta cetogênica induz a produção de corpos cetônicos, que podem servir como fonte de energia alternativa para o cérebro, especialmente em regiões com disfunção mitocondrial, como ocorre no Alzheimer.

    • Neuroproteção: Os corpos cetônicos possuem propriedades neuroprotetoras, ajudando a reduzir o dano oxidativo e a inflamação, processos que contribuem para a degeneração neuronal no Alzheimer.

  • Melhora da Função Mitocondrial:

    • Aumento da Eficiência Energética: A dieta cetogênica pode melhorar a função mitocondrial, as "usinas de energia" das células, aumentando a produção de ATP e reduzindo a produção de espécies reativas de oxigênio, que danificam as células.

  • Redução da Inflamação:

    • Efeito Anti-inflamatório: A inflamação crônica é uma característica da doença de Alzheimer. A dieta cetogênica pode ajudar a reduzir essa inflamação, protegendo os neurônios.

  • Modulação da Neurotransmissão:

    • Aumento do GABA: A dieta cetogênica pode aumentar os níveis do neurotransmissor inibitório GABA, que está envolvido na memória e na aprendizagem.

    • Redução do Glutamato: A dieta pode reduzir os níveis de glutamato, um neurotransmissor excitatório, que em excesso pode ser neurotóxico.

  • Efeito sobre a Formação de Placas Amiloides:

    • Inibição da Agregação: Algumas pesquisas sugerem que a dieta cetogênica pode inibir a formação de placas amiloides, uma das características patológicas da doença de Alzheimer.

Benefícios Potenciais da Dieta Cetogênica no Alzheimer:

  • Melhora da Função Cognitiva: Estudos preliminares sugerem que a dieta cetogênica pode melhorar a memória, a atenção e outras funções cognitivas em pacientes com Alzheimer.

  • Retardamento da Progressão da Doença: A dieta pode ajudar a retardar a progressão da doença, prolongando a independência e a qualidade de vida dos pacientes.

  • Efeito Neuroprotetor: A dieta cetogênica pode proteger os neurônios contra danos, reduzindo a perda neuronal característica da doença de Alzheimer.

É importante ressaltar que a pesquisa sobre a dieta cetogênica no Alzheimer ainda está em fase inicial e são necessários mais estudos para confirmar seus benefícios e determinar os mecanismos exatos de ação.

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Considerações Importantes:

  • Acompanhamento Médico: A dieta cetogênica é bastante restritiva e deve ser realizada sob acompanhamento médico e nutricional.

  • Efeitos Colaterais: A dieta pode causar alguns efeitos colaterais, como fadiga, constipação e deficiências nutricionais.

  • Individualidade: A resposta à dieta pode variar de pessoa para pessoa.

Apesar da dieta cetogênica apresentar um potencial promissor no tratamento da doença de Alzheimer, atuando em diversos mecanismos que estão envolvidos na progressão da doença, ela não é a única estratégia para estes pacientes. Treino cognitivo, avaliação e cuidados gerais de saúde, sono de qualidade, atividade física, suplementação adequada, tratamento da disbiose intestinal e treino cognitivo são fundamentais.

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