Nutrientes para ter mais disposição

Envelhecemos e a disposição começa a reduzir. A performance decresce porque o corpo não utiliza oxigênio tão bem, produz mais radicais livres, leva mais tempo para desinflamar e reparar tecidos. Se a pessoa ainda fuma, usa esteróides, tem muito contato com toxinas (presentes no ar, em alimentos, em pesticidas, em plásticos, em drogas, medicamentos, produtos de limpeza, produtos de beleza, metais pesados), o corpo vai ficando mais lento, as mitocôndrias vão tornando-se menos eficientes.

As mitocôndrias transformam alimentos em ATP. Sem isso o qualquer pessoa perde em força e vitalidade. As mitocôndrias multiplicam-se com atividade física e nutrientes adequados. Saiba mais:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Risco de trombose é maior em pessoas com síndrome de Down

polimorfismo do gene mthfr c677t (rs1801133) aumenta o risco de trombose.jpg

Vários fatores genéticos podem predispor uma pessoa à trombose. Entre os principais fatores genéticos estão as variações do Fator V (FV), Metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR), Protrombina (FII), Proteína C (PROC), Proteína S (PROS1), PAI-1, fibrinogênio.

A síndrome de Down (SD) é uma desordem genética e metabólica complexa, causada pela presença de uma 3a cópia do cromossomo 21. Estima-se que no Brasil cerca de 300.000 pessoas tenham a trissomia. Estudos recentes mostram que o risco de trombose em indivíduos com SD é 3 vezes maior do que nas outras pessoas quando identifica-se o polimorfismo do gene MTHFR C677T (Kataru et al., 2021). Já fez o seu teste nutrigenético?

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Em uso de antibióticos, troque os probióticos pelos MAMPs

As bactérias intestinais são muito importantes para nossa saúde. Contudo, quando utilizamos determinados medicamentos a diversidade da microbiota é reduzida. Isto não significa que probióticos devam ser prescritos de qualquer jeito. A Organização Mundial da Saúde define probióticos como “microorganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício para a saúde”. A definição deveria englobar ainda: quando administradas as cepas certas e no momento propício.

Evidências mais atuais mostram que o uso de bactérias probióticas pode reduzir a eficácia dos antibióticos. Por isso, no caso de prescrição médica desta medicação, utilize, ao invés de probióticos, MAMPs. Assim como as bactérias probióticas vivas, micróbios inativos (os paraprobióticos) também treinam o intestino, melhorando a imunidade. A utilização de paraprobióticos parece segura mesmo em pacientes graves ou em tratamento contra o câncer. Sua ação deve-se à presença de substâncias da parede celular de bactérias (MAMPś ou padrões moleculares associados a microorganismos) que são reconhecidas por receptores no intestino humano provocando a melhoria da imunidade.

Nos laboratórios, bactérias podem ser submetidas a tratamento térmico específico. As mesmas são mortas mas os MAMPs permanecem. Em contato com o intestino, reduzem a inflamação, sendo indicados para a prevenção e tratamento de várias doenças como artrite, colite e até câncer. Vários tipos de MAMPs podem ser prescritos por nutricionistas. A beta glucana de levedura é um MAMP acessível (bem mais barato do que os fragmentos de bactérias) e pode ser usada com segurança durante a antibióticoterapia. No último dia do uso da medicação os MAMPs podem ser suspensos e o probiótico pode voltar.

A dieta deve continuar variada. Polifenóis da dieta também são muito importantes. Flavonóides (como a curcumina do açafrão) e taninos (como as antocianinas de alimentos roxos incluindo mirtilo e arroz preto) reduzem a adesão bacteriana ao intestino e facilita a recuperação durante a antibioticoterapia.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/