Vantagens do DHA vegano

O ácido docosahexaenóico (DHA) é uma gordura do tipo ômega-3 essencial para o desenvolvimento do cérebro durante a gravidez e a primeira infância. Também está relacionado à melhora da saúde cardíaca, memória, plasticidade neuronal melhoria da visão e redução da resposta inflamatória.

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  • Fonte vegetal, sem sabor a peixe

  • Livre de contaminação por mercúrio, dioxinas, PCBs

  • Reconhecido pelo EFSA e ANVISA

  • Orgânico

  • Seguro para gestantes, lactantes e recém nascidos

  • Pode ser associado a alimentos

A alga Schizochytrium sp é colocado em biorreatores que simulam o ambiente marinho e estimulam a alga a produzir o DHA. A suplementação de 3g de DHA de algas para atletas, por 9 dias, reduz dor, facilita recuperação e adaptação muscular podendo contribuir para a performance (Corder et al., 2016).

O suplemento vegano também confere proteção articular e reduz o edema e dor na artrite reumatóide, de forma similar ao óleo de peixe.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Causas da seletividade alimentar no autismo

A alimentação da criança com autismo pode ser desafiadora para a família e para os profissionais que acompanham o desenvolvimento infantil. Sem nutrientes, não há fabricação de neurotransmissores, hormônios, enzimas, anticorpos. Sem nutrientes o metabolismo muda. Muitas pessoas com autismo apresentam seletividade alimentar. Uma criança que aceita apenas nuggets ou apenas arroz apresentará carências nutricionais que podem sim comprometer crescimento, desenvolvimento, aprendizagem.

A seletividade é influenciada por alterações sensoriais, que geram resistência à novos aromas, texturas, cores e assim por diante. O tratamento envolve aproximações sucessivas, lentas, de forma calma, em um ambiente descontraído. Seletividade alimentar não é frescura e pode exigir tratamento. A perseverança é muito importante e o processo pode ser auxiliado e facilitado por fonoaudiólogo ou terapeutas ocupacionais especialistas na questão.

Com paciência e persistência, pessoas com autismo acabam se habituando e aceitando novos alimentos. Pode ser que no início a criança apenas brinque com a comida e nada mais. Outras vezes a criança permitirá que o alimento fique em sua mesa mas não em seu prato. Tudo vai depender da sensibilidade individual. Sabe a criança que faz ânsia de vômito? Pois é hipersensível a algo. Se o cheiro, por exemplo, é repugnante, fará ânsia. Se a criança faz ânsia com brócolis, cozinhe-o junto com outros vegetais, para disfarçar o cheiro. E use pouca quantidade. Use especiarias que a criança tolere.

Haverão dias que a criança permitirá uma aproximação maior. com o alimento Talvez um dia aceite a textura, o aroma e permitirá que o alimento entre no prato, mesmo que não o coma. Tem crianças que tocam, cheiram, lambem e esse processo continua até que haja uma habituação ao alimento em questão. Cada etapa pode demorar dias, semanas, meses. Exige calma, muita calma pois o nervosismo pode tornar o alimento ainda mais aversivo para a criança.

Claro, enquanto a criança não estiver comendo bem, se beneficiará da suplementação dos nutrientes que estejam carentes na dieta. Não desista pois com uma dieta e suplementação adequados a criança dormirá melhor, ficará menos agitada ou irritada.

Se precisar procure também um gastro e faça testes de alergias alimentares ou um exame nutrigenético que possa auxiliar na melhor compreensão do metabolismo da criança. Se ela chora muito após a alimentação pode estar tendo desconfortos gastrointestinais que acabam aumentando a rejeição a certos alimentos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

SEU FILHO TEM UMA DIETA RESTRITA?

Somos todos diferentes, na altura, na cor, nas preferências. Além disso, enquanto algumas pessoas demoram a desenvolver doenças, outras já vem de fábrica com diabetes tipo 1, doença celíaca ou outra condição que exige uma dieta diferenciada. Não é fácil, nem para a criança, nem para a família.

Situações muito exigentes podem parecer injustas, dão trabalho e sim, exigem muito aprendizado por parte de pais e filhos. Exige negociações, informação e monitoramento para que a criança diabética não se acabe nos doces da festinha, para que crianças celíacas não troquem o pãozinho sem glúten pelo salgadinho do coleguinha.

Com o tempo as crianças vão ganhando as habilidades necessárias para comer mais fora de casa. Mesmo assim, no caso de doenças recomende que sempre tenham um pouco de comida à mão para o caso de sentirem fome. Enquanto aprendem, explique: "Isso é novo. Até que todos saibamos mais ou tenhamos um controle sobre isso, quero que você coma apenas em casa (ou apenas faça sua refeição). ” Fale com eles.

Por outro lado, a criança que não come nada ou que só quer comer um tipo de alimento ou grupo alimentar deixa a família de cabelo em pé. Os pais não querem passar a vida fazendo aviãozinho para a criança comer, não querem briga todo dia à mesa. O exemplo é fundamental, a criança não aprende a comer de uma hora para outra. Dê opções gostosas, apetitosas, interessantes.

Existem também as crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, acompanhado de transtorno do desenvolvimento sensorial, o que pode gerar seletividade alimentar. Muitas vezes o tratamento com terapeuta ocupacional especialista em alimentação é necessário.

Com paciência e persistência, as crianças vão se habituando e aceitando novos alimentos. Não desista pois com os nutrientes adequados a criança dorme melhor, fica menos agitada ou irritada, aprende mais. Sempre teremos nossas preferências mas podemos sempre estimular uma alimentação variada e rica em componentes saudáveis.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/