Yoga e desapego

Mudei para Portugal em 2018, aos 43 anos, trazendo duas malas. Desfiz-me do apartamento no Brasil, doei todos os móveis, livros, sapatos, utensílios de cozinha e vim apenas com as roupas que couberam nas bagagens que tinha direito no voo internacional. Desfazer-me de coisas não foi tão difícil. Anos antes fui aos EUA concluir meu doutorado e não senti falta de nada. Quando voltei para casa no Brasil confesso que me surpreendi com tantos objetos dentro de casa, nem lembrava-me da maioria.

Mesmo assim, a mudança foi muito difícil (e ainda é). Deixei para trás o convívio com as pessoas que mais amo no mundo e preciso contentar-me com as videochamadas. Quando aceitei o trabalho em Portugal tinha em mente que uma vez por ano passaria férias no Brasil e, se possível, os parentes viriam também aqui me visitar. Os primeiros dois anos correram às mil maravilhas, mas aí chegou a pandemia. Há um ano não vejo meus pais, minha filha Julia (que atualmente tem 25 anos), minhas amigas. Nestes dias, a coisa que mais agradeço é a conexão com a internet. E continuo agradecendo por todos estarem saudáveis, o que me permite sonhar com um reencontro em um futuro próximo.

Em alguns dias estou cheia de trabalho, as horas passam fácil. E existem os momentos em que tudo se arrasta e pergunto-me o que estou fazendo. Quando doei tudo o que tinha e vim para Portugal senti até um alívio. Com menos coisas liberamos energia, abre-se espaço para coisas mais importantes, para novas oportunidades, para amarmos diferente. Estou com saudade de gente e não de coisas. Por isso, cada vez mais penso no que escolho. Não passei a rejeitar o conforto, mas penso mais sobre tudo o que entra em minha vida. Ao longo destes três anos comprei outro apartamento, novas cadeiras, mesa, sofá, livros, roupas. Não quero nada que impeça-me de voltar ou tomar outro rumo, se isto fizer-se necessário. E, quando a ansiedade bate, respiro. Compartilho esta prática com quem precisar.

Respiração quadrada (Chaturanga pránáyáma)

Existem cursos de formação online e também profissionais capacitados ensinando a distância. Escolha a melhor forma de iniciar ou avançar na sua prática.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Práticas integrativas para a prevenção da degeneração macular

degeneração macular é uma doença da retina que afeta a mácula.  A mácula é uma pequena parte da retina, com um importante papel na visão. É composta por milhões de células sensíveis à luz. Na retina há transformação da luz em sinais elétricos. Estes são, então, enviados ao cérebro pelo nervo ótico, onde se efetua a tradução das imagens que visualizamos.

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Na degenerescência macular, a mácula encontra-se danificada, o centro do campo visual é afetado e as imagens são desfocadas, distorcidas ou escuras. A principal causa da degeneração macular é o envelhecimento, contudo, alterações genéticas podem acelerar a progressão da doença mesmo em pessoas jovens.

Diabetes, tabagismo, hipertensão e dieta carente em antioxidantes também prejudicam a visão. E, como não existe tratamento eficaz para a degeneração macular o mais importante é a prevenção.

ALIMENTOS RICOS EM ANTIOXIDANTES

Couve, espinafre, brócolis, abóbora contém altos níveis de antioxidantes, incluindo luteína e zeaxantina, que podem beneficiar pessoas com degeneração macular. Alimentos que contêm altos níveis de zinco também podem ser de valor particular em pacientes com degeneração macular. Frutos do mar e sementes são boas opções. Estudos mostraram que uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3, como os encontrados no salmão, atum e nozes, também reduzem o risco de perda da visão. Se precisar, converse com seu nutricionista sobre a suplementação. Algumas dicas importantes:

Converse com seu oftalmologista e não deixe de fazer exames regulares. Sua saúde agradece!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Por que algumas pessoas comem escondido?

Muitas pessoas só comem se tiverem sozinhas. Ficam ansiosas na frente dos outros, tem medo de se sujar, desconforto por acharem que o que comem ou quanto comem será julgado.

O medo ou receio de comer com outras pessoas pode estragar a vida social. Algumas pessoas precisarão de terapia para vencer este medo. Se for o caso, procure um psicólogo da área de terapia cognitvo comportamental.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/