Probióticos usados no tratamento da obesidade

No vídeo abaixo deixo meus comentários sobre os probióticos. Estes microorganismos que vivem dentro de nós são muito importantes para nossa saúde. A microbioma intestinal tem impacto no metabolismo de nutrientes e no gasto de energia. Estudos têm mostrado que a suplementação com probióticos, prebióticos e simbióticos pode alterar a secreção de hormônios, neurotransmissores e fatores inflamatórios, evitando assim os gatilhos da ingestão de alimentos que levam ao ganho de peso.

Dentre as cepas bacterianas mais estudadas para o tratamento da obesidade estão:

• Bifidobacterium longum - 04 (DSM 23233)

• Bifidobacterium breve - BR03 (DSM 16604)

• Lactobacillus gasseri - LGS06 (DSM 32405)

Quer emagrecer? Trate os desequilíbrios intestinal (disbiose intestinal).

Probióticos em mulheres na pós-menopausa

Durante o período pós-menopausa, o risco de doenças cardiovasculares aumenta. Se a mulher estiver acima do peso o risco é ainda maior devido a uma piora do perfil cardiometabólico e ao aumento da inflamação sistêmica de baixo grau. Outro fator de risco para as doenças cardiovasculares na menopausa e pós-menopausa é a disfunção da barreira intestinal. Por isso, mulheres devem consumir alimentos e suplementos que melhorem o funcionamento intestinal e ajudem a reduzir a inflamação e a permeabilidade intestinal. Estudos mostram que o uso de probióticos reduz o risco cardiovascular de mulheres após a menopausa (Szulińska et al., 2018).

Genômica nutricional e diabetes tipo 2

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença complexa resultante da interação de fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e de estilo de vida. Nutrientes e padrões alimentares são fatores ambientais importantes a serem considerados na prevenção, desenvolvimento e tratamento da doença. A genômica nutricional se concentra na interação entre os componentes bioativos dos alimentos e o genoma e inclui estudos de nutrigenética, nutrigenômica e modificações epigenéticas causadas por nutrientes. Há evidências que apóiam a existência de interações nutriente-gene e DM2, tema discutido neste vídeo:

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