Medicina alopática x Medicina chinesa x Mediciona Ayurvedica

Hoje no mundo três diferentes tipos de medicina são normalmente aceitas:

  • Medicina ocidental moderna (alopatia)
  • Medicina tradicional chinesa
  • Medicina do leste da Índia (Ayurveda)

A medicina ocidental moderna é em grande parte dos casos a forma mais eficaz de tratar e curar doenças. Hoje, por exemplo, existem quimioterápicos bastante eficazes contra vários tipos de câncer. Uma pessoa também recorrerá à medicina ocidental caso sofra múltiplos traumatismos após um acidente de carro. A medicina ocidental é unidimensional. Pensa em termos biológicos e trata-os observando sinais e sintomas apresentados por cada paciente.

Já a medicina tradicional chinesa introduz uma segunda dimensão ao tratamento: a energia. Acupuntura, por exemplo, trata sintomas pelo estímulo feito em centros nervosos e energéticos específicos. É uma medicina bidimensional.

Por sua vez, no Ayurveda uma terceira dimensão é adicionada: a espiritual. O lado físico ou biológico continua sendo estudado. O Ayurveda possui um sistema dietético próprio para prevenir e tratar doenças. Leva em consideração a mente. Trabalha o intelecto e as emoções, por exemplo, por meio da meditação. Mas também preocupa-se com o lado espiritual. 

Por isto, a medicina ayurvédica não tenta resolver problemas apenas com remédio. Pelo contrário, a medicina indiana, uma das mais antigas do mundo, prega que a boa saúde é resultado direto da vida que levamos. Se estamos em harmonia com a natureza e o Universo temos mais saúde. Se a harmonia é perdida a saúde sofre. O Ayurveda também é considerado um ramo terapêutico do Yoga.

Obviamente, cada medicina tem o seu valor, a sua beleza e a sua história; assim como cada ser humano, elas são, definitivamente, singulares.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Metilação e as consequências da hipometilação e da hipermetilação na Síndrome de Down

A metilação é um processo metabólico que ocorre em todas as células do organismo. A vida não existiria sem estes processos que consistem na transferência do grupo metil (CH3) de uma molécula a outra. A metilação é fundamental para a eliminação de toxinas, para a melhoria da função imune, para a produção de energia, para a leitura do DNA e para o controle da inflamação. Explico este processo no vídeo abaixo.

A hipometilação (a redução da metilação) aumenta o risco de má formações da espinha bífida durante a gestação e de doenças cardiovasculares. Também reduz a formação de glutationa, um composto essencial e que protege as células contra toxinas e contra radicais livres.

As vitaminas B6, B9, B12, o SAME (S-adenosil-metionina), o NAC (n-acetil cisteína), o DMG (dimetilaminoetanol) e o TMG (trimetilglicina) são exemplos de compostos que doam o grupo metil (CH3) para outros compostos, protegendo o organismo. Em crianças com síndrome de Down muitas vezes observa-se uma melhoria da linguagem e da aprendizagem após um período de suplementação de um ou vários destes compostos.

Contudo, a suplementação deve ser feita de forma criteriosa e com acompanhamento médico e nutricional. Uma consequência negativa da suplementação pode ser a hipermetilação ou metilação excessiva. A  hipermetilação do DNA pode contribuir para a neurodegeneração e retardo no desenvolvimento. 

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Referências:

Kerkel, K.; et al. (2010). Altered DNA methylation in leukocytes with trisomy 21. PLoS Genet. 6, e1001212.

Sailani, M.R.; et al. (2015). DNA-methylation patterns in trisomy 21 using cells from monozygotic twins. PLoS One 10, e0135555.

Sanchez-Mut, J.V.; et al. (2016). Human DNA methylomes of neurodegenerative diseases show common epigenomic patterns. Transl. Psychiatry 6, e718.

Bacalini, M.G.; et al. (2015). Identification of a DNA methylation signature in blood cells from persons with Down Syndrome. Aging (Albany NY) 7, 82–96

Lu, J.; et al. (2016). Global hypermethylation in fetal cortex of Down syndrome due to DNMT3L overexpression. Hum. Mol. Genet. 25, 1714–1727.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

"Danoninhos" e iogurtes infantis mais nutritivos

Todos os alimentos podem entrar na dieta. Contudo, o consumo de alimentos muito ricos em açúcar pode gerar efeitos adversos no saúde. Crianças pequenas ainda estão desenvolvendo o paladar e tem um organismo mais sensível. Por isso, existem alimentos mais interessantes do ponto de vista nutricional para elas. Neste sentido, o Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria posicionaram-se quanto à alimentação de crianças menores de 2 anos:

O danoninho, por exemplo, é um queijo fresco acrescido de muito açúcar e corantes. Mas como é um alimento que as crianças costumam aceitar bem, que tal testar versões mais saudáveis em casa? Seguem algumas receitas:

1) Danoninho de Inhame

  • 4 pedaços pequenos de Inhame cozido ou 2 pedaços médios cozidos

  • 1/2 xícara de Morangos Picados (ou amoras ou mirtilos)

  • Adoçar a gosto (mel, melaço, demerara, mascavo ou açúcar de coco)

  • ¼ de água

Bata o inhame e a fruta, no liquidificador. Vá acrescentando a água aos poucos até obter o creme desejado e adoce se preferir. Coloque na geladeira e espere gelar. 

2) Iogurte com Yacon e abacate

  • 60 g de yacon

  • Suco de meio limão (opcional)

  • 1 copo de iogurte natural

  • 1/2 abacate médio

Descasque a Yacon e corte-a em pedacinhos. Corte o abacate, remova a casca e a semente. Liquidifique. O abacate pode ser substituído por banana ou morangos congelados ou por mamão ou manga in natura.

3) Iogurte de frutas vermelhas e tâmaras.

  • 200 ml leite de coco

  • 200 gr tofu orgânico firme

  • 2 xícaras (chá) morango

  • 2 xícara (chá) mirtilos

  • 1 colher sobremesa Ágar-ágar ou gelatina sem sabor, incolor

  • 1 colher chá extrato de baunilha

  • Agave ou Açúcar Demerara a gosto

Misture o leite de coco com o ágar-ágar (até dissolver) em uma panela. Ligue o fogo baixo e mexa sem parar, quando ferver conte 2 minutos e desligue. Passe para um liquidificador com todos os outros ingredientes. Bata até a mistura ficar homogênea. Se o iogurte ficar muito gelatinoso por causa do ágar-ágar, bata novamente no liquidificador

Calda (opcional)

  • 1 xícara (chá) de mirtilos ou amoras

  • 1 xícara (chá) água

  • Gotas de stévia ou açúcar demerara a gosto

Coloque todos os ingredientes em uma panela pequena e deixe cozinhar em fogo baixo até engrossar. Leve para gela r e depois adicione no iogurte.

4) IOGURTE COM LEITE

4) segunda opção com tofu

  • 1/3xic inhame cozido

  • 50g tofu (proteína, cálcio, magnesio, ferro)*pode não colocar ou colocar 1/4xic castanha de caju.

  • 3 morangos (ou mais)

  • Leite de aveia (ou coco ou outro) para ajudar a bater no liquidificador e dar a textura e consistência que vc deseja.

  • Agave, estévia, eritritol, açúcar demerara, açúcar de coco, tâmaras, ou banana congelada doce para adoçar.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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