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Sabemos que quanto maior é a intensidade do exercício maior é a necessidade de carboidratos.
Quanto maior a intensidade maior a queda dos estoques de glicogênio, com implicações negativas para o desempenho.
Mas e no exercício com menor intensidade? Ainda existem controvérsias na literatura mas as pesquisas mostram que quanto mais treinada está a pessoa maior é a adaptação do organismo para a queima de gordura e isso é bom!
De acordo com editorial publicado no British Journal of Sports Medicine (Noakes, Volek & Phinney, 2014) devemos investigar mais os benefícios das dietas com menor teor de carboidratos para indivíduos que realizam atividade física de baixa intensidade. Isto deve-se ao fato de que o consumo excessivo de carboidratos pode criar um ambiente muito inflamatório, capaz de elevar o risco de doenças cardiovasculares até em atletas de alto nível. Obviamente, no caso destes, a redução de carboidratos da dieta deve acontecer gradativamente, uma vez que o organismo leva tempo para adaptar-se à utilização de energia advinda da gordura. Mesmo assim, o rendimento pode ser mantido, se o treino for adequado.
A dieta com menor teor de carboidratos estimula menos a insulina, o que faz com que o organismo passe a queimar gordura de forma mais eficiente e mais rápido. Especula-se, porém, que exista uma grande variabilidades na capacidade de queimar gordura durante o exercício de atleta para atleta. Por isto, experimentos bem desenhados e que incluam grande número de indivíduos de diferentes modalidades são essenciais.
Existem evidências de que as doenças do coração podem ter sua origem na infância e na adolescência. A inatividade física, a alimentação inadequada e o mau funcionamento intestinal têm sido associados ao aumento do colesterol total e também de doenças cardiovasculares e diabetes. Estudos mostram que entre 28% e 40% das crianças e adolescentes brasileiros, principalmente os obesos, têm o colesterol total do corpo acima de 170 mg/dL, que supera o ideal de 150 mg/dL. Contudo, mais importante do que estes valores é entender como estão 3 índices:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o exame de sangue para dosar o colesterol deve ser feito em crianças com mais de 4 anos, a cada cinco anos (ou anualmente, quando há histórico familiar). Nas obesas, a avaliação do perfil lipídico deve ser repetido pelo menos duas vezes por ano.
Se o exame acusar aumento dos níveis sanguíneos de colesterol total, colesterol LDL e colesterol não HDL, a primeira providência é adequar a dieta, diminuindo a oferta de alimentos ricos em gordura saturada e trans, como queijos amarelos, bolachas recheadas, sorvete e chocolate e aumentando a oferta de alimentos ricos em gordura monoinsturada e ômega-3, como azeite, castanhas, abacate e peixes.
Outra estratégia importante é aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras solúveis, já que estas diminuem a absorção de colesterol pelo intestino. Estas fibras estão presentes nas frutas, legumes, feijão e outras leguminosas (soja, ervilha, lentilha, grão de bico), no gergelim e na aveia.
A atividade física também é fundamental pois ajuda a controlar o peso corporal, reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos sanguíneos, além de manter a massa magra.
Níveis ideais: LDL abaixo de 110 mg/dL e HDL entre 35 e 40 mg/dL