Crises crônicas de dor de cabeça que podem durar de horas a dias denominam-se enxaqueca. Podem ser acompanhadas de enjôo, vômitos e sensibilidades (à luz, barulhos ou cheiros). A enxaqueca é resultado de desequilíbrios neuroquímicos e hormonais. Sofre influência genética mas também é resultado do estilo de vida adotado por cada um.
O primeiro passo é investigar alterações orgânicas como problemas na tireóide. Caso o paciente esteja com hipo ou hipertireoidismo a correção hormonal (realizada por endocrinologista) fará os sintomas desaparecerem. Muita gente tem hipotireoidismo subclínico. Possui níveis normais de T3, T4 e às vezes, até de TSH. De acordo com o Dr. Alexandre Feldman é difícil determinar com 100% de certeza os valores realmente normais dos hormônios da tireóide de cada um. Assim, mesmo com tudo normal sintomas podem aparecer, como sensação de falta de energia constante, humor deprimido ou ansioso, problemas de sono, distúrbios menstruais, acne (espinhas na pele), dores de cabeça inexplicáveis, crises de enxaqueca, unhas quebradiças, flutuações de peso, queda mais acentuada de cabelos, diminuição do desejo sexual, entre outros e com diferentes níveis de intensidade.
Além dos problemas da tireóide vários outros fatores podem desencadear a enxaqueca em pessoas sensíveis, como: sair de casa em dias muito claros, frequentar lugares aglomerados, passar por emoções fortes, atrasar refeições, bebidas alcoólicas, alimentos como salsicha, chocolate, sorvete, soja, açúcar e farináceos.