A vitamina A pode ser encontrada no organismo em três formas químicas: retinol (álcool), retinal (aldeído) e ácido retinóico (ácido). O retinol é a forma biologicamente ativa e é absorvida a partir de alimentos de origem animal. Também é a forma armazenada no fígado. No fígado pode ser originado o retinal que, na retina, uma das membranas dos olhos, participará na formação da rodopsina, um pigmento visual que detecta a luz. A carência de vitamina A impede a formação de rodopsina e gera perda de capacidade de adaptação ao escuro, condição conhecida como cegueira noturna.
A vitamina A também controla a proliferação celular e a expressão de uma grande variedades de genes. Como ácido retinóico participa na formação de queratina, colágeno e colagenases. O ácido retinóico também é essencial para a condução de impulsos nervosos, além de ter ação antioxidante.
Abaixo falo da avaliação e suplementação da vitamina A:
Mas atenção ao consumo excessivo de suplemento contendo vitamina A ou carotenos!!
O excesso de vitamina A associa-se a sintomas como queda de cabelo, lábios rachados, ressecamento ou descamação da pele, dores de cabeça, elevação do cálcio no sangue, hipertensão craniana, sonolência, irritabilidade, násueas, vômitos. Além disso, em fumantes e ex-fumantes deve-se evitar grandes doses de suplementos pois há risco aumentado de câncer de pulmão por efeito pró-oxidativo. Gestantes também não devem suplementar mais que 10.000 UI/dia (3.000 mcg/dia) pois a vitamina A em excesso aumenta o risco de defeitos congênitos no bebê.