Vivemos em uma sociedade obcecada por juventude e magreza. Muita gente sente-se inferiorizada ao comparar-se com a aparência dos famosos, mesmo sabendo que os mesmos possuem um estilo de vida diferente ou uma renda muito superior capaz de proporcionar personal trainers, e tratamentos estéticos caros. Esquecem também que a felicidade postada nas redes sociais não representa a vida real das pessoas, que as fotos são frequentemente retocadas, que atrás do sorriso pode existir muita privação (de comida, amor, amizades verdadeiras), que a magreza pode ser resultado de dietas malucas, uso de medicamentos perigosos e transtornos alimentares.
Ao mesmo tempo em que há uma obsessão por dietas, observa-se a mesma obsessão por comida. Estudos mostram que uma pessoa pode pensar em comida até 200 vezes ao dia. O clima de guerra entre ser magro e querer comer cria ansiedade e reduz as chances de autoaceitação. O objetivo da alimentação consciente não é fazer você emagrecer e sim restaurar sua autoconfiança. Afinal, você é o especialista em você. É a melhor pessoa para saber o que está acontecendo e que caminho deve seguir.
Ao trazer a atenção plena para sua vida, especialmente para sua vida alimentar você aprenderá a parar, sintonizar-se e ouvir o que é realmente importante para você. Com isso, fica menos refém da comida e mais estável emocionalmente.
Quando prestamos atenção ao que está acontecendo a cada momento encaramos nossas carências e analisamos o que realmente queremos (comida ou amor? comida ou diversão? comida ou um novo emprego? comida ou paz? etc). Os exercícios de alimentação consciente aumentam a tolerância e gentis conosco, reduzem a ansiedade e a aversão pelo próprio corpo. Para emagrecer é muito importante libertar-se da vergonha e da raiva. Exercícios de alimentação consciente são especiais pois reduzem a obsessão por comida e com a aparência e aumentam o prazer de simplesmente viver e curtir cada momento. Facilitam a avaliação da validade de certos pensamentos, ações e reações frente às situações da vida. Existem dias mais fáceis. Mas e nos dias difíceis? O que fazer? No vídeo abaixo discuto justamente este aspecto: