A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig ou doença do neurônio motor é um tipo de distúrbio neurodegenerativo com início na idade adulta caracterizado pela perda progressiva dos neurônios motores superiores e inferiores.
É mais frequente no sexo masculino e, clinicamente, caracteriza-se por sintomas como fraqueza e atrofia muscular progressivas, com sobrevida altamente variável (6 meses a 50 anos após diagnóstico). Estudos mostram que níveis de creatinina sérica diminuídos estão associados a menor sobrevida em pacientes com ELA (Guo et al., 2021).
Por que a creatinina fica mais baixa?
Baixos níveis de creatinina no corpo podem ser um sinal de que o fígado ou os músculos não estão funcionando tão bem quanto deveriam. Quando o corpo usa a creatina para reciclar energia (transformar ADP em ATP), a creatinina é deixada para trás como resíduo. Níveis baixos de creatinina são um sinal de perda de massa muscular à medida que as pessoas envelhecem, pode acontecer em pacientes desnutridos e nos pacientes com ELA.
Os sintomas de baixa creatinina variam dependendo da condição subjacente, mas podem incluir: redução da força muscular, dificuldade em se exercitar, fragilidade física, tontura ou sensação de desmaio.
Na ELA e em pessoas com doença muscular, o tratamento pode incluir fisioterapia, medicação, atividade física leve, aumento do consumo de proteína, suplementação de creatina.
A creatina é um suplemento nutricional que melhora a função mitocondrial e demonstrou proteger os neurônios motores em modelos animais de ELA. Pesquisas preliminares indicam que a creatina também pode melhorar a força em pacientes com ELA. Além disso, a creatina possui efeitos neurologicamente protetores.
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