Nutrição no traumatismo craniano

A lesão cerebral traumática ocorre por lesão cerebral, fraturas cranianas ou hemorragia. É uma importante causa de morte e incapacidade, associada a 30% de todas as mortes relacionadas a lesões. Para idosos a pirncipal causa de lesão cerebral taumática é a queda e para indivíduos mais jovens estão os acidentes automobilísticos, prática de esportes e tentativa de suicídio.

É difícil prever com precisão a recuperação neurológica. Depende se há hemorragia, herniação do conteúdo cerebral, edema, isquemia, que é a falta de oxigenação. Os sintomas mais comuns do traumatismo craniano são dores de cabeça, diminuição do nível de consciência, vômitos e tontura. As sequelas geralmente incluem epilepsia e síndrome pós-concussiva, uma constelação de dor de cabeça, vertigem, fadiga e dificuldades de memória.

Após a realização de tomografia computadorizada ou ressonância magnética o neurologista definirá o tratamento. Em alguns casos são usados medicamentos para dor, realização de suturas ou curativos. Em outros casos há necessidade de cirurgia para alívio da pressão intracraniana ou redução do sangramento.

A resposta do corpo ao estresse do traumatismo resulta na produção de citocinas (interleucina-1, interleucina-6, interleucina-8 e fator de necrose tumoral) e inflamação, além de alterações hormonais que afetam negativamente o metabolismo e a função do cérebro.

Nutrição após traumatismo craniano

A manutenção do estado nutricional é muito importante mas a alimentação dependerá do estado geral e nível de consciência do paciente. Quanto maior a gravidade da lesão maior é o gasto calórico e a necessidade proteica. Pacientes que não estejam sendo alimentados podem perder até 10% de massa magra em uma semana. Muitas vezes o uso de sonda jejunal será necessário já que a perda de peso de 30% aumenta a taxa de mortalidade.

A colina e seu derivado citicolina sustentam a integridade da membrana celular, cujo comprometimento é uma parte sugerida da fisiopatologia do traumatismo craniano. Pesquisas recentes descobriram que a suplementação de 500 a 1.000 mg por dia de citicolina melhora significativamente a recuperação de pacientes com lesão cerebral.

Os ácidos graxos ômega-3, ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) possuem propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e antiapoptose, levando à proteção dos neurônios no cérebro danificado. Estudos mostraram que a implementação a curto prazo de uma dieta cetogênica agudamente pós-lesão melhora o resultado estrutural e funcional no traumatismo craniano em animais e mostra potencial em humanos.

Prevenção da demência pós-traumatismo craniano

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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