A disbiose intestinal ocorre quando há um desequilíbrio na microbiota intestinal, ou seja, um aumento de bactérias nocivas e uma redução das bactérias benéficas no intestino. Esse desequilíbrio pode levar a inflamação, problemas digestivos e impactar a saúde geral.
⚠️ Sintomas da Disbiose Intestinal
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem:
Problemas digestivos: inchaço, gases, diarreia ou constipação.
Intolerâncias alimentares: piora ao consumir certos alimentos (exemplo: lactose e glúten).
Baixa imunidade: maior frequência de infecções, gripes e resfriados.
Fadiga e baixa energia: dificuldade de concentração, cansaço frequente.
Alterações de humor: ansiedade, depressão, irritabilidade.
Alterações na pele: acne, dermatites e outras inflamações cutâneas.
🔎 Causas da Disbiose
Vários fatores podem causar esse desequilíbrio, incluindo:
Má alimentação – Consumo excessivo de ultraprocessados, açúcar, álcool e baixa ingestão de fibras.
Uso excessivo de antibióticos – Mata tanto bactérias ruins quanto as boas, prejudicando a microbiota.
Estresse crônico – Afeta o eixo intestino-cérebro, alterando a microbiota.
Uso frequente de anti-inflamatórios e corticoides – Podem irritar a mucosa intestinal.
Infecções intestinais – Vírus, parasitas e bactérias podem desestabilizar o equilíbrio da microbiota.
Falta de sono e sedentarismo – Afetam a regulação do sistema imunológico e a saúde intestinal.
Deficiência de vitamina D – Importante para a regulação do sistema imunológico e microbiota intestinal.
A deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de disbiose intestinal porque essa vitamina tem um papel crucial na regulação do sistema imunológico e na manutenção da barreira intestinal. Aqui estão os principais mecanismos envolvidos:
Modulação da microbiota intestinal
A vitamina D influencia a composição da microbiota intestinal, favorecendo bactérias benéficas (como Lactobacillus e Bifidobacterium) e reduzindo o crescimento de patógenos. A deficiência de vitamina D pode levar ao desequilíbrio entre bactérias benéficas e nocivas, resultando em disbiose.
Fortalecimento da barreira intestinal
A vitamina D estimula a produção de proteínas de junção, como occludina e claudina, que mantêm a integridade da mucosa intestinal. A deficiência de vitamina D pode aumentar a permeabilidade intestinal, favorecendo a passagem de toxinas e bactérias para a corrente sanguínea (intestino permeável).
Regulação da resposta inflamatória
A vitamina D tem um papel anti-inflamatório ao modular a ativação de células imunes (macrófagos, células dendríticas e linfócitos T). A deficiência pode levar a uma resposta inflamatória exacerbada no intestino, promovendo condições como síndrome do intestino irritável (SII) e doença inflamatória intestinal (DII).
Produção de peptídeos antimicrobianos
A vitamina D estimula a produção de catelicidinas e defensinas, que ajudam no controle do crescimento excessivo de bactérias patogênicas no intestino. Quando há deficiência, a defesa contra esses microrganismos é reduzida, facilitando a disbiose.
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