Dieta cetogênica e neuroproteção

O cérebro adulto, embora represente apenas 2% do peso corporal, consome cerca de 20–23% da energia do corpo, predominantemente na forma de glicose. Quando a glicose é insuficiente, ele recorre aos corpos cetônicos (KBs) como fonte de energia alternativa. A dieta cetogênica (DC), criada em 1921 por Dr. Wilder para tratar epilepsia refratária em crianças, demonstrou benefícios em doenças neurodegenerativas como Alzheimer (AD), Parkinson (PD) e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Características da Dieta Cetogênica (DC)

  • Clássica: Rica em gorduras (90%) e pobre em carboidratos, com uma proporção de energia de 4:1 (gordura: não gordura).

  • Baseada em triglicerídeos de cadeia média (MCT): Mais fácil de manter e rica em ácidos graxos como ácido octanoico e decanoico, que são rapidamente transformados em corpos cetônicos no fígado.

  • Dieta Atkins Modificada (DAM): Menos restritiva, com 10–20g de carboidratos por dia. Contém 27% de proteínas, 39% de carboidratos e 34% de gorduras. Estudos em ratos mostram que a DAM melhora a função cognitiva e pode beneficiar distúrbios neurológicos associados a alterações metabólicas.

Efeitos Neuroprotetores da Dieta Cetogênica

  1. Melhora da função mitocondrial:

    • Redução da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS).

    • Aumento na produção de ATP e expressão de proteínas desacopladoras (UCPs), que protegem os neurônios contra estresse oxidativo.

  2. Aumento de fatores neurotróficos:

    • Elevação do BDNF, que promove a plasticidade sináptica e a neurogênese.

    • Estímulo de fatores como NT-3 e GDNF, que suportam o desenvolvimento neuronal.

  3. Efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes:

    • Produção de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), especialmente ômega-3 (n-3), conhecidos por sua ação anti-inflamatória e manutenção da função sináptica.

    • Redução de ômega-6 (n-6), que promove inflamação.

  4. Regulação do sistema endocanabinoide (eCB):

    • Importante na atividade sináptica e neuroplasticidade, reforçando o papel dos lipídios na função cerebral.

Implicações na Saúde e Longevidade

A dieta cetogênica promove mudanças metabólicas sustentáveis no sistema nervoso central, oferecendo benefícios que vão desde o combate ao envelhecimento celular até a melhora da composição microbiota-intestino-cérebro. Além disso, o aumento de n-3 PUFAs está associado a uma melhor função cognitiva e prevenção de doenças inflamatórias e neuropsiquiátricas.

Efeitos diretos e indiretos da cetose no cérebro (Tao, Leng, & Zhang, 2022)

Mecanismos de Neuroproteção da Dieta Cetogênica

Os efeitos neuroprotetores são alcançados por meio de três principais mecanismos: regulação mitocondrial, efeitos antiapoptóticos e ação anti-inflamatória.

1. Regulação Mitocondrial: Antioxidantes, Proteínas Desacopladoras e Produção de ATP

Os corpos cetônicos (KBs), como β-hidroxibutirato (BHB) e acetoacetato, desempenham um papel essencial na proteção neuronal ao:

  • Reduzir o estresse oxidativo: Diminuem a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e aumentam a expressão de enzimas antioxidantes (ex.: SOD2 e catalase).

  • Melhorar a função mitocondrial: Protegem os neurônios contra disfunções no complexo respiratório mitocondrial, regulam o equilíbrio NAD+/NADH e inibem a abertura prolongada do poro de transição de permeabilidade mitocondrial (mPTP).

  • Promover a produção de ATP: O BHB aumenta significativamente os níveis de ATP em mitocôndrias cerebrais.

  • Ativar vias antioxidantes celulares: Estimula a via Nrf2 e regula o sistema redox, promovendo adaptações celulares de longo prazo ao estresse oxidativo.

Essas mudanças mitocondriais melhoram a eficiência energética e reduzem o risco de degeneração neuronal.

Mecanismos neuroprotetores da dieta cetogênica (Tao, Leng, & Zhang, 2022)

2. Efeitos Antiapoptóticos

A apoptose, ou morte celular programada, é um fator crítico em doenças neurodegenerativas. A DC reduz a apoptose neuronal por meio de:

  • Inibição de fatores pró-apoptóticos: Diminui a expressão de proteínas como caspase-3 e Bax.

  • Aumento da proteção celular: Eleva os níveis de calbindina, uma proteína que regula o cálcio intracelular, protegendo os neurônios.

  • Regulação de vias moleculares: Inibe a dissociação do fator pró-apoptótico Bad e reduz a atividade da via AMPK.

Essas ações aumentam a sobrevivência dos neurônios e protegem contra danos celulares em condições neurodegenerativas.

3. Papel Anti-inflamatório da Dieta Cetogênica

A neuroinflamação está fortemente ligada a doenças como Alzheimer e Parkinson. A DC combate a inflamação por meio de:

  • Inibição de citocinas pró-inflamatórias: Reduz os níveis de IL-1β, TNF-α e IL-6, principalmente por meio da inibição da via NLRP3 inflamassoma.

  • Modulação de microglia: Promove a polarização da microglia para o fenótipo M2, associado à regeneração e proteção neuronal.

  • Ativação de receptores anti-inflamatórios: O BHB ativa os receptores HCA2 e PPARs, inibindo a via NF-κB e reduzindo a inflamação crônica.

Mecanismos antiinflamatórios da dieta cetogênica (Tao, Leng, & Zhang, 2022)

Embora concentrações muito altas de BHB possam induzir efeitos pró-inflamatórios, em níveis controlados, a DC é eficaz para reduzir processos inflamatórios associados à neurodegeneração.

Dieta Cetogênica e a Microbiota-Intestino-Cérebro

A dieta cetogênica (DC) desempenha um papel neuroprotetor indireto por meio de alterações no eixo microbiota-intestino-cérebro. Este eixo envolve a interação entre o microbioma intestinal e o sistema nervoso central (SNC), e estudos recentes têm destacado como a DC influencia positivamente a saúde cerebral através desse mecanismo.

1. A Relação entre a DC e a Microbiota Intestinal

  • Alterações na composição microbiana: A DC modifica a abundância de bactérias específicas, como o aumento de Akkermansia e Lactobacillus, que produzem ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs). Esses SCFAs possuem efeitos neuroprotetores, melhoram a memória e têm impacto positivo na barreira hematoencefálica (BBB).

  • Redução de organismos pró-inflamatórios: A DC diminui a presença de Desulfovibrio, conhecido por prejudicar a barreira intestinal. Essa mudança ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo cerebral e a reduzir o risco de doenças neurodegenerativas como Alzheimer.

  • Impacto nos biomarcadores: Estudos demonstraram que a DC regula biomarcadores relacionados ao Alzheimer, como os níveis de proteínas tau e β-amiloide (Aβ42).

2. Microbiota, Fibras Solúveis e Fatores Neurotróficos

A ingestão de fibras como fructooligossacarídeos (FOS) e galactooligossacarídeos (GOS) estimula a produção de SCFAs. Esses ácidos promovem:

  • Aumento do BDNF: O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é essencial para a plasticidade sináptica e a memória.

  • Melhoria na expressão do NMDAR: Receptores de N-metil-D-aspartato, fundamentais para processos cognitivos, também são regulados.

Esses benefícios mostram que o microbioma intestinal é um elo crucial na relação entre dieta e saúde cerebral.

3. DC e Doenças Neurodegenerativas: O Caso do Comprometimento Cognitivo Leve (MCI)

O comprometimento cognitivo leve (MCI) é uma condição que frequentemente precede a demência. Diversos estudos destacam o impacto positivo da DC no tratamento dessa condição:

  • Melhorias cognitivas: Pacientes com MCI apresentaram melhora em testes de memória verbal e funções executivas após intervenções com DC.

  • Intervenções baseadas em triglicerídeos de cadeia média (MCT): Um estudo mostrou que 24 semanas de suplementação com 56 g/dia de MCT aumentaram os corpos cetônicos e a memória dos pacientes.

  • Redução de biomarcadores do Alzheimer: A DC reduziu proteínas tau e melhorou os níveis de Aβ42 no líquido cefalorraquidiano.

  • Estudos clínicos promissores: Um ensaio clínico randomizado revelou uma correlação entre altos níveis de cetonas e melhor desempenho em memórias episódicas e linguagem.

Essas descobertas sugerem que a DC é uma intervenção segura e eficaz para melhorar a função cognitiva em pessoas com MCI.

Dieta Cetogênica e a Doença de Alzheimer: Benefícios e Mecanismos

A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva, sendo a forma mais comum de demência. Caracteriza-se pela perda de memória, dificuldades nas atividades diárias e alterações cognitivas. Sua fisiopatologia envolve redução do metabolismo de glicose cerebral, disfunção mitocondrial, acúmulo de placas de beta-amiloide (Aβ) e emaranhados neurofibrilares de tau. Estudos recentes apontam que a dieta cetogênica (DC) pode atuar como uma intervenção terapêutica promissora, trazendo benefícios por meio de diversos mecanismos moleculares.

1. Impacto Metabólico e Molecular da DC na DA

  • Redução do metabolismo de glicose no cérebro: Na DA, a capacidade de utilizar glicose é patologicamente reduzida, devido à menor expressão do transportador de glicose GLUT1 no cérebro. A DC fornece energia alternativa ao cérebro por meio de corpos cetônicos (KBs), compensando essa deficiência.

  • Redução de placas de beta-amiloide (Aβ): O uso de corpos cetônicos em vez de glicose como fonte de energia ajuda a prevenir o acúmulo de Aβ no cérebro. Estudos pré-clínicos em modelos animais mostraram que a DC reduz a deposição de Aβ e tau fosforilada, melhorando a memória e o aprendizado.

  • Melhoria da barreira hematoencefálica (BBB): A DC melhora a integridade da BBB, regula a síntese de óxido nítrico endotelial e aumenta a expressão de proteínas transportadoras associadas às placas de Aβ, auxiliando na sua remoção.

  • Função mitocondrial: A DC melhora a função mitocondrial e reduz os níveis de proteína precursora amiloide (APP) em modelos animais, o que pode minimizar a produção de fragmentos tóxicos de Aβ.

2. Estudos Pré-Clínicos e Clínicos

Estudos em modelos animais

  • Modelos de camundongos com DA: A DC melhorou a função de memória e aprendizado e reduziu o impacto de Aβ e tau fosforilada nos tecidos cerebrais.

  • Efeitos na vascularização cerebral e microbiota intestinal: Em ratos e camundongos, a DC aumentou a função cerebrovascular, melhorou a composição da microbiota intestinal e reduziu inflamações sistêmicas, diminuindo o risco de progressão da DA.

Estudos clínicos em humanos

  • Aumento de corpos cetônicos e função cognitiva: Pacientes tratados com triglicerídeos de cadeia média (MCT) apresentaram elevação de β-hidroxibutirato (um KB) e melhora significativa na função cognitiva.

  • Resultados promissores em diferentes grupos genéticos: Pacientes com o genótipo APOE4(-) tiveram melhores respostas ao tratamento com DC, incluindo aumento do fluxo sanguíneo cerebral e melhora no desempenho cognitivo.

  • Melhor qualidade de vida e atividades diárias: Estudos mostraram que pacientes com DA em estágios leve a moderado apresentaram pontuações mais altas em testes de qualidade de vida e funcionalidade diária após intervenções com DC.

  • Casos de intervenção prolongada: Um paciente com DA tratado com cetona monoéster por 20 meses apresentou melhora no humor, nos cuidados pessoais e nas atividades cognitivas e diárias.

3. Limitações e Considerações

Embora os benefícios da DC no tratamento da DA sejam encorajadores, ainda existem limitações:

  • Variabilidade individual: Fatores genéticos, como APOE, e diferenças metabólicas podem influenciar os resultados.

  • Memória específica: Algumas intervenções com DC não mostraram impacto direto na memória, embora tenham melhorado outros aspectos cognitivos e funcionais.

  • Mais estudos necessários: Ensaios clínicos maiores e mais longos são fundamentais para validar a eficácia da DC em diferentes estágios da DA.

Dieta Cetogênica e a Doença de Parkinson: Uma Abordagem Terapêutica Promissora

A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra do mesencéfalo, resultando em sintomas motores (como tremores e rigidez) e não motores (como depressão e declínio cognitivo). A dieta cetogênica (DC) tem se mostrado promissora no manejo dessa condição, atuando por meio de mecanismos metabólicos e anti-inflamatórios.

1. Mecanismos Metabólicos da DC na DP

  • Disfunção mitocondrial e fornecimento energético:
    A disfunção do complexo I mitocondrial é um fator-chave na morte dos neurônios dopaminérgicos na DP. A DC fornece corpos cetônicos (como o β-hidroxibutirato), que podem contornar a dependência do complexo I e oferecer uma fonte alternativa de energia, melhorando a função mitocondrial e aumentando a produção de ATP.

    • Estudos in vitro mostraram que corpos cetônicos protegem neurônios mesencefálicos contra danos induzidos por agentes neurotóxicos, como MPTP e rotenona.

    • Em modelos animais de DP, a infusão contínua de β-hidroxibutirato protegeu os neurônios dopaminérgicos da degeneração e aumentou a respiração mitocondrial.

    • O ácido octanoico (C8), um componente da DC, reduziu significativamente os danos dopaminérgicos no estriado ao aumentar a atividade metabólica mitocondrial.

  • Glutationa e proteção antioxidante:
    A DC mostrou-se eficaz em ratos com DP ao aumentar os níveis de glutationa, um antioxidante essencial que protege os neurônios contra o estresse oxidativo.

2. Efeitos Anti-Inflamatórios da DC

A inflamação e a ativação de micróglias (células imunes do cérebro) desempenham papéis importantes na progressão da DP. Estudos indicam:

  • Micróglias ativadas na substância negra de pacientes com DP liberam fatores inflamatórios (IL-1, IL-6, TNF-α, entre outros) que contribuem para a neurodegeneração.

  • Em camundongos tratados com MPTP, a DC reduziu a ativação microglial, os níveis de proteínas inflamatórias (IL-1β, IL-6, TNF-α) e a perda neuronal, melhorando também a função motora.

  • A cetose nutricional demonstrou reduzir a proliferação de astrócitos, diminuindo a toxicidade glutamatérgica e a neurotoxicidade associada.

3. Melhora dos Sintomas Motores e Não Motores

  • Efeitos motores:
    Estudos em modelos animais mostraram que a DC melhora a função motora, com maior eficácia quando combinada com medicamentos como pramipexol. Em humanos, pacientes submetidos à DC apresentaram redução significativa nos escores da escala de avaliação da doença de Parkinson (MDS-UPDRS).

  • Efeitos não motores:
    A DC mostrou melhorias em sintomas não motores, como memória, acesso lexical e funções cognitivas, especialmente em comparação a dietas de baixa gordura.

4. Evidências Clínicas

  • Estudos clínicos:

    • Após 28 dias de DC, pacientes com DP apresentaram melhora significativa nos sintomas motores e não motores, com redução média de 43,4% nos escores do MDS-UPDRS.

    • Em um estudo randomizado, pacientes submetidos à DC tiveram melhoras superiores nos sintomas não motores em comparação a uma dieta de baixo teor de gordura.

    • A DC também demonstrou benefícios na cognição, incluindo memória e funções linguísticas, embora sem diferenças significativas em testes motores específicos, como tapping de dedos.

Dieta Cetogênica e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Uma Alternativa Promissora?

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é a doença mais comum dos neurônios motores, caracterizada pela perda progressiva de neurônios motores superiores e inferiores no cérebro e na medula espinhal. Essa neurodegeneração leva à paralisia e, frequentemente, à morte por falência respiratória em 2 a 5 anos após o início dos sintomas. Com opções terapêuticas limitadas, a busca por tratamentos mais eficazes é essencial. A dieta cetogênica (DC) tem se destacado como uma abordagem potencialmente promissora para mitigar os efeitos da ELA por meio de ações antioxidantes, metabólicas e neuroprotetoras.

1. Mecanismos da ELA e o Papel da Dieta Cetogênica

A ELA envolve múltiplos mecanismos patológicos, incluindo:

  • Produção excessiva de radicais livres: O estresse oxidativo contribui para a disfunção mitocondrial e a morte neuronal.

  • Toxicidade de neurotransmissores excitatórios: O excesso de glutamato causa hiperexcitabilidade e dano celular.

  • Disfunção mitocondrial: A redução da atividade das enzimas da cadeia respiratória mitocondrial afeta o equilíbrio energético nos neurônios motores.

A DC atua sobre esses mecanismos de diversas formas:

  • Redução do glutamato e da excitabilidade neuronal: Corpos cetônicos (KBs) diminuem a concentração de glutamato na fenda sináptica, reduzindo a toxicidade excitatória.

  • Aumento da capacidade antioxidante: A DC estimula antioxidantes endógenos, protegendo os neurônios do estresse oxidativo.

  • Melhora da função mitocondrial: Estudos in vitro mostram que a DC restaura a atividade do complexo I da cadeia respiratória mitocondrial, promovendo maior produção de ATP.

2. Sirtuínas e Proteção Mitocondrial

Recentemente, pesquisas têm destacado o papel das sirtuínas (SIRTs) no combate ao estresse mitocondrial em modelos de ELA.

  • SIRT3: Essa proteína regula a resposta ao estresse mitocondrial e protege contra a fragmentação mitocondrial e apoptose neuronal induzida por mutações como SOD1-G93A, associadas à ELA.

  • Ação da DC: Estudos mostram que corpos cetônicos aumentam a expressão de sirtuínas em neurônios motores primários, melhorando a sobrevivência celular e reduzindo danos mitocondriais.

3. Estudos em Modelos Animais

Pesquisas pré-clínicas em camundongos transgênicos SOD1-G93A, modelo amplamente usado para estudar a ELA, demonstraram os seguintes benefícios da DC:

  • Preservação dos neurônios motores:

    • O primeiro estudo com DC em 2006 mostrou que camundongos tratados apresentaram maior preservação de neurônios motores, aumento no peso mitocondrial e maior síntese de ATP.

  • Melhoria na performance motora:

    • O uso de triglicerídeos de ácido caprílico (uma fonte energética alternativa) melhorou o desempenho motor, preveniu a perda de neurônios motores na medula espinhal e aumentou a taxa de consumo de oxigênio mitocondrial. Esses animais viveram, em média, 6 dias a mais do que o grupo controle.

  • Sobrevivência estendida:

    • Em um estudo baseado no regime cetogênico "Deanna", camundongos alimentados com DC apresentaram desempenho superior nos testes motores e um aumento de 7,5% no tempo de sobrevivência.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/