O micronutriente zinco é um elemento traço essencial, com diversas funções: é cofator de mais de 300 enzimas, mantém a integridade estrutural, funções celulares básicas (proliferação, síntese de DNA e RNA), controla a expressão de vários genes e regula a função imune de muitas células (T, B e natural killer).
Diversos estudos mostram que o paciente com Doença Renal Crônica (DRC) apresenta deficiência de zinco. As causas incluem: menor absorção intestinal, baixa ingestão de alimentos fontes de zinco, toxicidade urêmica, biodisponibilidade baixa e aumento da perda (através das fezes, urina ou diálise).
As principais fontes alimentares de zinco são frutos do mar (especialmente ostras), carnes vermelhas, aves, cereais integrais, feijão, nozes, legumes e laticínios. A dose diária recomendada para adultos é de 8 mg/dia para mulheres e 11 mg/dia para homens.
O zinco está envolvido na modulação do NF-kB, receptor ativado por proliferador de peroxissoma, Nrf2, dentre outros. Assim, o zinco tem um papel importante como agente anti-inflamatório e antioxidante. A relação entre deficiência de zinco, estresse oxidativo, inflamação e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares foi demonstrada, e os pesquisadores sugerem que a suplementação de zinco pode reduzir o risco e a progressão da aterosclerose.
Tendo em vista todas as funções importantes e vias bioquímicas em que o zinco está envolvido e o fato dos pacientes com DRC serem deficientes em zinco, é importante não esquecermos a adequação deste mineral na dieta destes pacientes.
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