O cominho (Cuminum cyminum L.) faz parte da dieta humana há milhares de anos. Atualmente, pessoas em todo o mundo usam o cominho como tempero ou extraem seu óleo para perfumes. Também é um remédio popular na medicina tradicional indiana. As principais aplicações são o tratamento da litíase renal (pedras nos rins) e litíase biliar (pedras na bexiga).
No Islã, tem sido amplamente utilizado como anti-hipertensivo, tônico hepático, diurético, digestivo, antidiarreico, estimulante do apetite, analgésico, antibacteriano e em doenças da pele. A dose indicada é de até 3 gramas ao dia.
Pesquisas recentes mostram efeitos antibacterianos, antiinflamatórios, digestivos e antioxidantes deste condimento. Estes efeitos devem-se à presença de compostos chamados flavonoides que funcionam como antioxidantes no corpo, ajudando a neutralizar partículas instáveis chamadas radicais livres que causam danos às células. Ao neutralizar essas partículas, os antioxidantes podem ajudar a prevenir doenças como câncer, doenças cardíacas, pressão alta e também contribuem para a melhoria da memória.
MAIS SOBRE O COMINHO
Família: Apiaceae
Parte usada: semente
Principais constituintes:
Óleo essencial (3 a 4%): cuminaldeído (18 a 50%), y-terpineno, p-cimeno, beta-bineno, alfa-pineno, perialdeído, mirceno, 1,8-cineol, p-meta-1,4-dien-7-al;
Flavonóides: luteolina, quercetina, apigenina, amentoflavona, catequinas;
Ácidos fenólicos: p-cumárico, ferúlico, caféico, clorogênico, cinâmico, siríngico, rosmarínico, vanílico;
Cumarinas;
Taninos hidrolisáveis derivados do ácido gálico
Ácidos graxos: esteárico, linoléico, palmítico, oléico (60%)
Ácido ascórbico (vitamina C);
Tocoferóis (vitamina E).