A figura abaixo, publicada neste artigo de 2023, traz uma representação dos vários genes associados com eventos neuropatológicos da doença de Alzheimer. Os quatro genes clássicos estão na caixa em azul (APP, PSEN1, PSEN2 e apoE). Contudo, muitos outros genes afetam o funcionamento to das mitocôndrias, a estrutura dos dendritos, a função sináptica, o metabolismo das membranas lipídios e a assim por diante.
Não podemos modificar nossa genética mas podemos atuar nos fatores modificáveis. Mais de 40% do que acontece no nosso cérebro é função de:
Hipertensão Arterial
Resistência insulínica e diabetes
Excesso de gordura corporal
Baixo nível educacional (esteja a aprender sempre)
Disbiose intestinal
Dieta inflamatória
Carências nutricionais (complexo B, vitamina D, ômega-3 etc)
RESVERATROL NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Entre os eventos principais na doença de Alzheimer destacam-se o estresse oxidativo (excesso de radicais livres), a disfunção mitocondrial, a toxicidade e neuroinflamação, a agregação de proteínas β-amilóide e tau hiperfosforilada, o dano e morte dos neurônios, gerando perda de memória e declínio cognitivo.
O resveratrol é uma fitoalexina que ocorre principalmente em espécies de videira (Vitis sp.), mas também em outras frutas, como mirtilos, cranberries, amoras e morangos. Outros alimentos contêm pequenas quantidades de resveratrol, como amendoim e cacau.
Dentre os efeitos benéficos do resveratrol destacam-se a redução do estresse oxidativo e da neuroinflamação, através da modulação de proteínas que estão intimamente relacionadas com distúrbios neurológicos, ou seja, AMPK, via da sirtuína-1 (SIRT1) e coativador do receptor gama 1α (PGC-1α).
A SIRT1 regula a atividade de vários substratos, incluindo p53 e o PGC-1α ativado por proliferador de peroxissoma, um substrato capaz de melhorar a função mitocondrial.
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