O diabetes tipo 2 é uma condição crônica na qual o corpo não consegue utilizar a insulina de forma eficiente ou não produz insulina suficiente para atender às necessidades do organismo. A insulina é um dos hormônios responsáveis por regular os níveis de açúcar no sangue e permitir que as células absorvam a glicose para obter energia.
Aqui estão algumas das principais causas e fatores de risco associados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2:
Resistência à insulina: A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo se tornam menos responsivas à ação da insulina. Isso leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue. A resistência à insulina está frequentemente relacionada a fatores como obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis.
Obesidade e excesso de peso: O acúmulo de gordura corporal, especialmente na região abdominal, está fortemente associado ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. O excesso de peso contribui para a resistência à insulina e o desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
Estilo de vida sedentário: A falta de atividade física regular e um estilo de vida sedentário aumentam o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de açúcar no sangue.
Dieta inadequada: Uma alimentação rica em alimentos processados, açúcares, gorduras saturadas e pobre em nutrientes pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. O consumo excessivo de açúcar e carboidratos refinados pode levar a picos de açúcar no sangue e sobrecarregar o sistema de regulação da insulina.
Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, com diabetes tipo 2 aumenta o risco de desenvolver a doença. Isso sugere uma predisposição genética, mas também pode refletir hábitos alimentares e estilo de vida compartilhados.
Idade avançada: O risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta com a idade, especialmente após os 45 anos. Isso pode estar relacionado a mudanças no metabolismo, diminuição da atividade física e maior probabilidade de ganho de peso.
Outros fatores de risco: Além dos mencionados, outros fatores de risco para o diabetes tipo 2 incluem histórico de diabetes gestacional, síndrome do ovário policístico, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e etnia (algumas populações, como afrodescendentes, hispânicos, asiáticos e indígenas, têm maior predisposição).
É importante destacar que, embora existam fatores de risco associados ao diabetes tipo 2, a doença é multifatorial e nem todas as pessoas com esses fatores desenvolverão a condição.
Faixas normais de açúcar no sangue para pessoas saudáveis:
Entre 4,0 a 5,4 mmol/L (72 a 99 mg/dL) em jejum
Até 7,8 mmol/L (140 mg/dL) 2 horas após as refeições
Valores alterados devem ser investigados pelo médico. Para o diagnóstico e monitoramento do diabetes são utilizados exames como glicose em jejum, curva glicêmica, Teste de Tolerância à Glicose Oral (TTGO), hemoglobina glicada (HbA1c). É importante conhecer seus valores e ter informações sobre sua saúde metabólica, já que níveis de açúcar aumentados no sangue associam-se a maior risco de doenças renais, doenças cardíacas, da retina, neurodegenerativas e até certos tipos de câncer.
O tratamento para diabetes varia de acordo com o tipo de diabetes e as necessidades individuais de cada pessoa. No entanto, os principais objetivos do tratamento do diabetes são controlar os níveis de glicose no sangue, prevenir complicações a longo prazo e promover um estilo de vida saudável.
Alimentação saudável: uma dieta equilibrada e adequada é fundamental para o controle do diabetes. Isso inclui consumir uma variedade de alimentos saudáveis, controlar a quantidade de carboidratos, evitar alimentos processados e ricos em açúcares, e fazer refeições regulares ao longo do dia.
Exercícios físicos: a prática regular de atividade física ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue, melhora a sensibilidade à insulina e promove a perda de peso, quando necessário. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.
Monitoramento da glicemia: o controle regular dos níveis de glicose no sangue é essencial para o tratamento do diabetes. Isso pode ser feito por testes de glicemia capilar, que podem ser realizados em casa com o uso de um glicosímetro ou mesmo com um monitor contínuo de glicose.
Medicação: em alguns casos, o tratamento do diabetes pode exigir o uso de medicações, como comprimidos hipoglicemiantes orais ou injeções de insulina. O tipo e a dose da medicação serão determinados pelo médico, conforme a necessidade de cada paciente.
Educação e acompanhamento: é importante receber orientações adequadas sobre o diabetes, os seus cuidados e como lidar com situações específicas.
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