Resistência insulínica no tratorno bipolar

O transtorno bipolar afeta até 5% da população. A desregulação do humor ocorre em conjunto com sintomas que afetam o sono, energia, interesses/motivação, apetite/peso, concentração, fala, processo de pensamento e julgamento.

Os pacientes apresentam episódios de mania com ou sem episódios depressivos no transtorno bipolar I e episódios recorrentes de hipomania e depressão no transtorno bipolar II. A progressão da doença resistente ao tratamento (neuroprogressão) não é incomum em pacientes bipolares e inclui uma mudança para episódios de humor mais graves, prolongados e frequentes, incluindo ciclagem rápida (mínimo de 4 episódios discretos de humor por ano).

Evidências crescentes sugerem que a desregulação metabólica comórbida e, especificamente, a resistência insulínica (RI) podem estar na base da progressão do transtorno. Pacientes bipolares com RI ou diabetes são mais propensos a responder pior ao tratamento, incluindo o uso de medicamentos como lítio e estabilizadores de humor. Também apresentam mais declínio cognitivo, comprometimento da memória, doenças cardiovasculares, obesidade e neuroinflamação (Calkin et al., 2021).

A resistência à insulina está presente em mais da metade de todos os pacientes bipolares, mas existe tratamento, a dieta cetogênica terapêutica:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/