Um corpo substancial e diversificado de literatura sugere que a fisiopatologia da esquizofrenia está relacionada a déficits da função bioenergética. A genética da depressão, transtorno afetivo bipolar e esquizofrenia estão relacionados à desordens metabólicas, disfunção sináptica e alteração da bioenergética mitocondrial.
Na esquizofrenia, embora os antipsicóticos sejam uma terapia eficaz para o manejo dos sintomas psicóticos positivos, eles não são eficazes para o perfil completo dos sintomas da esquizofrenia, como os sintomas negativos e cognitivos. Vários subprocessos bioenergéticos são afetados em todo o cérebro e tais déficits são uma característica central da esquizofrenia. Estudos mostram que a dieta cetogênica é uma ótima estratégia para a correção da função bioenergética mitocondrial, redução da neuroinflamação e diminuição dos sintomas negativos e cognitivos da esquizofrenia.
A dieta cetogênica é restrita em carboidratos e proteínas e rica em gorduras. O primeiro passo é a remoção de açúcar da dieta. O segundo é a remoção dos carboidratos simples (pães, biscoitos, arroz, macarrão, banana, batata). Enquanto faz isso aumente o consumo de vegetais verde escuros e hidrate-se bem. Para entrar em cetose precisará aumentar o consumo de gordura. Este é o terceiro passo. Óleo de coco, triglicerídeos de cadeia média, coco, azeitonas, azeite, abacate são ótimas opções na dieta cetogênica.
A entrada em cetose deve ser monitorada, o paciente deve continuar na medicação prescrita e manter o acompanhamento médico. Nenhum medicamento deve ser retirado ou reduzido sem autorização e supervisão.
Profissionais de saúde podem aprender a implementar e acompanhar a dieta cetogênica terapêutica assistindo os vídeos da plataforma https://t21.video. Pacientes que necessitam de acompanhamento nutricional podem marcar consulta online por este link.