A depressão é uma condição comum de saúde mental que afeta 1 em cada 8 homens a cada ano, especialmente adultos jovens. A idade adulta jovem oferece uma oportunidade para intervenções dietéticas precoces, com pesquisas sugerindo que a exclusão de alimentos ultraprocessados da dieta beneficia enormemente a mente.
Estudos mostram que as três abordagens que mais beneficiam o cérebro são as dietas (1) mediterrânea, (2) cetogênica e, (3) vegetariana ou vegana (pode ser benéfica no tratamento da depressão (Varesi et al., 2023).
Estas dietas, quando bem feitas, reduzem a inflamação e o estresse oxidativo, melhoram a bioenergética mitocondrial, restauram a permeabilidade intestinal e da barreira hematoencefálica, fornecem nutrientes para a síntese dos neurotransmissores (monoaminas) e melhoram o funcionamento de receptores.
A microbiota intestinal é um regulador chave da homeostase do sistema nervoso central, exercendo funções imunológicas e metabólicas fundamentais. Por sua vez, o cérebro influencia a composição microbiana intestinal por sinais neuroendócrinos, dentro do chamado eixo microbiota intestinal-cérebro.
Dietas ruins, estresse e uso de medicamentos frequentemente conduzem à disbiose intestinal, a qual afeta negativamente o desenvolvimento, o comportamento e a cognição. Alterações na composição microbiana em pacientes deprimidos influenciam a farmacocinética de antidepressivos comuns, afetando a sua absorção, metabolismo e atividade.
Consequentemente, estratégias destinadas a restabelecer o equilíbrio intestinal representam uma abordagem inovadora na depressão. Dentre as estratégias indicadas estão dietas adequadas associadas ao uso de pré e probióticos. Aprenda a modular seu intestino aqui.
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