Papel da inflamação na epilepsia

A epilepsia é o terceiro distúrbio cerebral crônico mais comum. Caracteriza-se por uma predisposição duradoura para gerar convulsões. Existem muitas evidências de que substâncias inflamatórias liberadas por células do cérebro e células do sistema imune periférico contribuem para as crises convulsivas.

A inflamação pode ser gerada por infecção, processos autoimunes, traumas encefálicos, derrames e as próprias convulsões. Tais fatores ativam leucócitos, células da glia e neurônios gerando um processo inflamatório, que gera alterações na barreira hematoencefálica, extravasamento de albumina e IgG, aumento de excitabilidade neuronal, convulsões, morte de neurônios, perpetuação da inflamação e dos processos epilépticos.

Estima-se que 30% dos pacientes com epilepsia não consiga controlar as convulsões com medicação. Desta forma, outras terapêuticas são indicadas. Dentre as estratégias antiinflamatórias, destacam-se:

Acabar com as convulsões é a meta para pacientes epilépticos. As convulsões aumentam o risco de acidentes, de ansiedade, depressão. Além disso, convulsões prolongadas e recorrentes contribuem para a lesão de células nervosas, declínio cognitivo e redução da qualidade de vida.

Estudos tem mostrado que a associação de cetonas exógenas com triglicerídeos de cadeia média são as melhores opções para a redução destas crises (Brunner et al., 2021; D'Agostino et al., 2013; Kovács et al., 2017; Poff, Rho, & DÁgostino, 2019).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/