Por muitas décadas, o soro de leite era descartado após a produção do queijo. Contudo, com a introdução de processos de filtração por membranas e, em particular, processamento de ultrafiltração (UF), o grande potencial nutricional do soro do leite, rico em proteína, tornou-se acessível. Atualmente o soro do leite pode ser comprado na forma concentrada (contendo pelo menos 34% de proteína), isolada (contendo 80 a 90% de proteína) ou mesmo hidrolisada (contendo aminoácidos livres). Estes produtos conhecidos como whey protein possuem diversas aplicações.
Podem ser usados para complementar a proteína da dieta, aumentar saciedade, promover emagrecimento, melhorar a composição corporal (com manutenção ou ganho de massa magra), prevenir a caquexia no câncer e a sarcopenia em idosos.
O whey pode ser consumido com água, batido com leite ou extratos vegetais, usado em cima de frutas, em vitaminas, para fazer sobremesas. São muitas as possibilidades. Incluo frequentemente na dieta de meus pacientes que gostam de doces e não podem consumir açúcar, como aqueles com Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, assim como pacientes diabéticos:
Pacientes com câncer: a troca de leite por whey é benéfica
Pacientes que adoram um leite precisam ter mais cuidado. O leite e o queijo estimulam muito a secreção de IGF-1 e a proliferação celular. O whey tem um efeito muito mais brando neste sentido (Melnik et al., 2012). Estudos também mostram que o whey ajuda a evitar a caquexia do câncer. Por isso, se está fazendo tratamento contra o câncer, indico que troque seu leite por uma proteína vegana neutra sem corantes ou um whey isolado sem corantes.
Opções de whey isolado sem corantes e sabor neutro:
Proteína vegana sem corantes e sabor neutro: