O hipocampo é particularmente vulnerável aos efeitos neurotóxicos da obesidade, diabetes mellitus, hipertensão, lesão cerebral hipóxica, apneia obstrutiva do sono, transtorno bipolar, depressão clínica e traumatismo craniano. Pacientes com essas condições geralmente têm hipocampos menores e experimentam um maior grau de declínio cognitivo do que indivíduos sem essas comorbidades. A atrofia do hipocampo durante o processo de envelhecimento associa-se a comprometimento cognitivo e demência.
A determinação do tamanho do hipocampo pela ressonância magnética do cérebro é um indicador para previsão e diagnóstico de doença de Alzheimer e demência frontotemporal. Um pequeno hipocampo também foi relatado em pacientes com vários condições neurológicas, incluindo esclerose múltipla, e esclerose hipocampal em pacientes que sofrem de epilepsia. Um hipocampo grande reduz o risco de demência mesmo em pacientes com genética de risco para doença de Alzheimer.
O exercício físico, a estimulação cognitiva e o tratamento de condições médicas gerais ajudam a prevenir a atrofia hipocampal relacionada à idade. Estudos recentes mostram que estas estratégias, associada à dieta cetogênica pode reverter, em algum grau, a atrofia no hipocampo, expandindo o seu tamanho.
Na plataforma t21.video encontrará aulas sobre as questões relacionadas à prevenção e tratamento do declínio cognitivo e demências:
Redução da neurotoxicidade (baixo consumo de álcool, tratamento da depressão, combate ao estresse oxidativo e inflamação, redução do cortisol, controle do peso, regulação da glicemia).
Aumento da neurogênese (melhoria da função mitocondrial, estímulo de genes relacionados à longevidade e crescimento de neurônios e sinapses - atividade física, resveratrol, estímulo cognitivo, meditação).